Da Redação – 21.06.2016 –
Empresa atinge 25 mil m³/mês, depois da instalação de duas novas centrais offsite, voltadas aos processos físico-químico e de termocompressão.
A Nova Opersan, especializada em soluções ambientais para águas e efluentes, anunciou o crescimento da capacidade de tratamento de suas instalações no estado de São Paulo. A companhia, que já contava com centrais de tratamento offsite (CTOs) nas cidades de Jundiaí e Jandira, iniciou a operação de duas novas unidades em Indaiatuba no início do ano. Com a infraestrutura maior, a empresa atingiu a capacidade de tratamento de 25 mil m³ ao mês.
O novo volume torna a Nova Opersan responsável pelo tratamento de 20 mil m³ de efluentes somente em São Paulo. Segundo José Fernando Rodrigues, CEO da empresa, os outros 5 mil m³ ficam por conta dos outros estados onde a empresa presta serviços (Santa Catarina, Rio de Janeiro, Espirito Santo, Minas Gerais, Bahia e Ceará).
No total, toda a infraestrutura da companhia atende cerca de 700 clientes, todos eles com demandas de tratamentos realizados via termocompressão a vácuo ou por processo físico químico.
No primeiro caso, o tratamento é realizado por meio de destilação dos componentes líquidos (água), concentrando os resíduos oleosos e outros poluentes contidos na mistura.
Já o processo físico-químico pode ser por batelada (quando os efluentes são estocados e encaminhados para reatores, onde recebem o tratamento) ou contínuo (que segue as mesmas diretrizes, porém de forma mais rápida e adequada para efluentes que não sofram alterações em suas características).
Rodrigues explica que o primeiro passo no processo de tratamento é a coleta dos resíduos nas plantas dos clientes. Depois disso, os efluentes são levados para a instalações da Nova Opersan, onde uma equipe recolhe amostras para análise e identificação do processo de tratamento mais adequado para aquela matéria. Por fim, os resíduos são tratados e destinados à rede de esgoto ou, em alguns casos, voltam diretamente para o corpo d’agua.
“Fazemos a rastreabilidade de toda a cadeia. Para o cliente, esses cuidados são essenciais para garantir a segurança na escolha de uma unidade de tratamento offsite”, acrescenta Rodrigues.