Brasil chega a oitavo maior gerador de energia eólica

Da redação – 10.08.2016 – O Brasil subiu sete posições no ranking mundial de geração eólica nos últimos dois anos e agora é o 8º maior do mundo no segmento. No ano passado, o país também registrou o primeiro lugar no ranking mundial em fator de capacidade (relação entre produção efetiva e capacidade instalada) de […]

Por Redação

em 10 de Agosto de 2016

Da redação – 10.08.2016 –

O Brasil subiu sete posições no ranking mundial de geração eólica nos últimos dois anos e agora é o 8º maior do mundo no segmento. No ano passado, o país também registrou o primeiro lugar no ranking mundial em fator de capacidade (relação entre produção efetiva e capacidade instalada) de geração eólica, com 38%. O país ainda manteve a quarta posição no ranking mundial de potência instalada. Os dados são do “Boletim de Energia Eólica Brasil e Mundo – Base 2015” produzido pelo Ministério e Minas e Energia (MME).

Entre os países analisados, o fator de capacidade do Brasil é 60% superior ao indicador mundial. O destaque do fator de capacidade, que indica o aproveitamento do vento para gerar energia, é resultado de avanços tecnológicos em materiais e no porte das instalações, além da escolha de melhores sítios, o que permite melhor aproveitamento dos ventos.

No atual modelo institucional do setor elétrico brasileiro, 16,6 GW são de potência eólica contratada, dos quais, 9,3 GW se encontram em operação, 3,4 GW em construção e 3,9 GW aptos para iniciar a construção. Para atingir os 24 GW em 2024, previstos no Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE 2024), ainda será necessário contratar 7,4 GW entre este ano e 2021.

No mundo, a Dinamarca apresenta a maior proporção de geração eólica em relação à sua geração total, com expressivos 44,6%. Na sequência estão Irlanda (24,8%), Portugal (21,7%) e Espanha (18,2%).