Quando o assunto é empreiteira, o Reino Unido parece o Brasil

Da Redação (com informações do Construction News) – 29.12.2016 – Para atender mudanças no meio do caminho, falta de briefing correto e outras situações, subempreiteiras britânicas são obrigadas a pagar multas que equivalem a perdas de mais de R$ 12 bilhões anualmente. Uma pesquisa da empresa de serviços financeiros Bibby e realizada com 250 subempreiteiras […]

Por Redação

em 29 de Dezembro de 2016
Imagem de obras em Londres. Foto da Property Week.

Da Redação (com informações do Construction News) – 29.12.2016 –

Para atender mudanças no meio do caminho, falta de briefing correto e outras situações, subempreiteiras britânicas são obrigadas a pagar multas que equivalem a perdas de mais de R$ 12 bilhões anualmente.

Imagem de obras em Londres. Foto da Property Week.

Imagem de obras em Londres. Foto da Property Week.

Uma pesquisa da empresa de serviços financeiros Bibby e realizada com 250 subempreiteiras britânicas apurou que essas empresas perdem receitas corriqueiramente por terem de arcar com cláusulas de penalidades impostas, principalmente, pelas construtoras maiores. A informação foi publicada pelo noticiário britânico Construction News e mostra que, quanto o assunto é empreiteira, as práticas em locais desenvolvidos como o Reino Unido não são muito diferentes das constatadas no Brasil.

Avaliando que há cerca de 200 mil construtoras de pequeno e médio porte no Reino Unido, o relatório demonstra que as perdas podem ultrapassar a ciffra de 3 bilhões de libras (o equivalente a mais de R$ 12 bilhões). As subempreiteiras perderam, em média, 51 mil libras com endividamentos provenientes de cláusulas contratuais não cumpridas – muitas vezes pelos seus contratantes, as empresas maiores”, mostra a reportagem.

Questionadas sobre o motivo pelo qual eram penalizadas, o que na prática é feito com o desconto de repasses por parte do contratante, 16% das subempreiteiras entrevistadas disseram que não recebem briefing claro da empreiteira. Outros 14% relataram que a principal razão das penalidades é ter de trocar partes do processo no meio da obra, inviabilizando o cumprimento de todas as regras previamente impostas.

A reportagem completa do Construction News pode ser acessada neste link.