Da Redação – 20.12.2017 –
Cenário de recuperação inclui menor endividamento das famílias e tendência ao aumento do crédito
Otimista, a mais poderosa associação empresarial brasileira aposta no começo da retomada da economia no próximo ano. Alguns fatores pesariam no processo, caso da redução do endividamento das famílias e das empresas, condições favoráveis no mercado externo e redução da taxa de juros. Outras iniciativas, como a tendência à expansão do crédito, também contariam a favor, levando ao aumento do consumo e estimulando a produção. “Também deverá haver manutenção da melhora do mercado de trabalho, com queda da taxa de desemprego e elevação da massa salarial”. Assim pensa a Fiesp, ressaltemos.
Para a economia como um todo, a expectativa da Fiesp é de crescimento de 2,8% do PIB no ano que vem. E para o segmento da Indústria de transformação o crescimento projetado é de 3,1%. Em relação aos investimentos (formação bruta de capital fixo), a expansão esperada é de 3,2%. As previsões são respaldadas por resultados positivos em diversos aspectos da economia, que vem de três trimestres seguidos de crescimento do PIB, incluindo expansão de 0,1% no terceiro trimestre, em relação ao anterior. É um sinal de recuperação consistente, sustentada pelo consumo. Também houve no terceiro trimestre crescimento no consumo das famílias, além de volta da expansão dos investimentos, depois de longo período de quedas sucessivas.
Dados recentes, de acordo com a instituição, apontam para a consolidação da recuperação econômica. É o caso do desempenho dos setores industriais (como veículos automotores) e do comércio varejista. Além disso, a melhora do mercado de trabalho e a recuperação da confiança do empresariado reforçam o cenário de retomada da economia. Por outro lado, a Fiesp defende o avanço das reformas, incluindo a incerta e impopular mudança na previdência social.