Serviços digitais vão gerar mais receita que venda de carros

Da Redação – 25.04.2018 – Pesquisa indica tendência mundial da indústria automobilística A conclusão é da consultoria KPGM, que ouviu 900 executivos de montadoras e de outras empresas ligadas ao setor e mais de 2,1 mil consumidores em setembro e outubro do ano passado. Resultado: para 84% dos executivos, os serviços digitais – incluindo monitoramento, […]

Por Redação

em 25 de Abril de 2018

Da Redação – 25.04.2018 –

Pesquisa indica tendência mundial da indústria automobilística

A conclusão é da consultoria KPGM, que ouviu 900 executivos de montadoras e de outras empresas ligadas ao setor e mais de 2,1 mil consumidores em setembro e outubro do ano passado. Resultado: para 84% dos executivos, os serviços digitais – incluindo monitoramento, rastreamento, informações de Internet das Coisas, entre outros, vão representar mais dinheiro em caixa do que a própria venda dos carros.

O levantamento intitulado Global executive automotive survey 2018 mostra que os brasileiros são mais otimistas que a média global: praticamente 90% deles acredita nessa tendência. “Nota-se que a força da tecnologia no setor automotivo será muito grande a ponto de os serviços digitais terem um peso relevante e prioritário para o cliente”, Segundo explica o líder da KPMG para a indústria automotiva no Brasil, Ricardo Bacellar.

Ele, no entanto, chama a atenção para um dado importante: ainda não está claro como estes novos fluxos de receita serão alocados entre os integrantes da cadeia automotiva. Ou, em resumo, como o bolo será dividido. Para Bacellar, “é inegável a necessidade de discutir a implementação de novos indicadores de negócio que representem as interações com os clientes durante todo o seu ciclo de vida e sejam mais efetivos na aferição do sucesso comercial das ofertas”, avalia.

A tempo: a digitalização não fará os carros com motores de combustão interna desaparecem. Pelo menos por enquanto. A pesquisa aponta que 77% dos executivos afirmaram que os motores de combustão interna continuarão a ser importantes por muito tempo, ainda mais com a possibilidade de usar biocombustíveis e combustíveis sintéticos.