Com rede enterrada, Junto Telecom reduz manutenção em 60%

Da Canaris – 31.07.2018 –  Empresa coleciona casos de sucesso com infraestrutura subterrânea e é taxativa ao calcular que o investimento inicial compensa o custo operacional desse método. Operadora e prestadora de serviço de engenharia para instalação de redes a outros operadores, a Junto Telecom entende que enterrar a fibra óptica significa reduzir custos com […]

Por Redação

em 31 de Julho de 2018
Junto Telecom amplia proporção de rede de fibra óptica enterrada

Da Canaris – 31.07.2018 – 

Empresa coleciona casos de sucesso com infraestrutura subterrânea e é taxativa ao calcular que o investimento inicial compensa o custo operacional desse método.

Junto Telecom amplia proporção de rede de fibra óptica enterrada

Operadora e prestadora de serviço de engenharia para instalação de redes a outros operadores, a Junto Telecom entende que enterrar a fibra óptica significa reduzir custos com manutenção e ampliar a disponibilidade de serviços aos clientes. Com os investimentos próprios em construção de rede, parcerias com empresas de rede elétrica e swap’s com outras operadoras, a empresa administra hoje cerca de 30 mil km de redes ópticas, distribuídas por vários estados. O principal desafio, para o fundador e presidente da empesa, Mauro Collato, é levar a tecnologia às regiões mais carentes de acesso à internet e, para isso, a prioridade é ampliar a proporção de estruturas subterrâneas na malha que a Junto Telecom administra.

Um exemplo está entre Palmas e Taguatinga (TO). Trata-se de uma rede de 650 km, dos quais os primeiros 100 km receberam rede aérea. “Perdemos 30% dessa rede em apenas quatro meses de utilização em decorrência de queimadas, vandalismo e rompimentos de diversas naturezas”, diz Gleida Conde, gerente de engenharia e rede externa da empresa. A solução foi reimplantar o trecho, mas de modo subterrâneo. “De pronto, nesse percurso, a disponibilidade aumentou e eliminamos a manutenção em 60%”, afirma ela.

A experiência positiva foi rapidamente replicada e hoje a Junto Telecom está enterrando os outros 550 km de redes no Tocantins. “Utilizamos método de escavação tradicional, com escavadeiras e retroescavadeiras, nos longos percursos, e contamos com uma perfuratriz direcional (HDD) D9X13, fabricada pela Vermeer, para vencer obstáculos como travessias de pontes e viadutos, galerias pluviais, rodovias e instalações em trechos urbanos”, diz. Ela salienta que 10% dessa rede está sendo implantada pela perfuratriz direcional.

Recentemente, a Junto Telecom adquiriu uma valetadeira T755 da Vermder e estuda a aquisição de instaladores de cabos e outras valetadeiras, que devem otimizar ainda mais esse e outros processo.


Histórico de sucesso
O HDD integra a frota da Junto Telecom há algum tempo e já contabiliza atuação nas principais obras realizadas pela empresa durante os seus sete anos de operação. No Pará, por exemplo, ele foi essencial para vencer obstáculos na instalação de uma rede de 75 km, totalmente enterrada. “Nesse caso, utilizamos o D9X13 também para atravessar alguns trechos de fazendas, nas quais a rede aérea poderia ser uma problemática não só pelos interveres já comentados, mas também pela passagem constante de carretas”, lembra ela.

Em Porto Velho (RO), foram 23 km de nova infraestrutura de fibra óptica. Igualmente, toda subterrânea. Nesse caso, lembra Gleida, somente a perfuratriz direcional instalou 5 quilômetros de cabeamento. “Essa é uma área urbana, onde é inconcebível utilizar uma escavadeira para abrir vala e obstruir as vias de alto tráfego”, pontua ela.

Pela experiência acumulada com esses e outros casos de sucesso, Gleida é taxativa a favor da rede subterrânea de telecomunicações. Segundo ela, isso ficará claro na infraestrutura da empresa nos próximos anos, pois o trabalho atual é para que a representatividade 80/20 das redes aéreas, seja o mais rapidamente invertida. “Entendemos que é vantajoso investir um pouco mais na implementação da rede subterrânea e recuperar esse investimento reduzindo a demanda por manutenção e insatisfação do cliente”, diz ela. “Em suma, não adianta ter 600 km de rede expostos a queimadas, vandalismo, acidentes e outras interferências semanalmente”, completa.

Compartilhamento é tendência
Sobre o mercado de telecomunicações, Gleida enxerga um novo formato, o de compartilhamento de infraestrutura, já que, como ela pontua, não faz sentido cada operadora instalar um cabeamento diferente em cada lugar. “Eles podem compartilhar a infraestrutura e essa tem sido uma tendência que tanto a operadora Junto Telecom tem adotado quanto a empresa de engenharia Junto Telecom tem atendido na instalação de cabeamentos para operadoras de grande e pequeno porte conjuntamente”, explica a especialista.

Esse contexto, segundo ela, é mais um reforço de que a alta demanda por instalação de fibra óptica deve continuar nos próximos anos e a Junto Telecom está se preparando para ter a máxima participação possível nesse mercado. “Agora, avaliamos adquirir novas valetadeiras, além de mais um equipamento de HDD para facilitar o nosso trabalho diário na implantação de redes subterrâneas para backbone”, conclui.