Leucontron terá centrais telefônicas com componentes brazucas

Da Redação – 22.08.2018 – Fabricação envolve tecnologia que dispensa troca de hardware para atualização Em parceria com o CPqD, a Leucotron criou uma linha de centrais telefônicas com componentes nacionais. “A intenção foi trazer o domínio da tecnologia de componentes para dentro da empresa, de modo a reduzir os riscos decorrentes da dependência de […]

Por Redação

em 22 de Agosto de 2018

Da Redação – 22.08.2018 –

Fabricação envolve tecnologia que dispensa troca de hardware para atualização

Em parceria com o CPqD, a Leucotron criou uma linha de centrais telefônicas com componentes nacionais. “A intenção foi trazer o domínio da tecnologia de componentes para dentro da empresa, de modo a reduzir os riscos decorrentes da dependência de importação e, ao mesmo tempo, facilitar a evolução das nossas soluções”, afirma José Ricardo Varejão, gerente de desenvolvimento de produtos da Leucotron.

A base das novas centrais é um sistema eletrônico embarcado, baseado em dispositivo de lógica programável (FPGA, do inglês Field Programmable Gate Array), destinado a substituir os circuitos integrados físicos utilizados em seus equipamentos. “Por ser programável, o fabricante pode incorporar novas funções ao componente quando achar necessário, sem precisar alterar o hardware, o que dá flexibilidade para inovar de forma ágil”, explica Luís Renato Monte, da Gerência de Sistemas Embarcados do CPqD.

A linha escolhida pela Leucotron para iniciar essa modernização tecnológica foi a Ision IP, constituída de centrais telefônicas PABX com telefonia IP integrada, que possui versões de pequeno, médio e grande porte. “Substituímos os componentes importados desses equipamentos, mantendo todas as funcionalidades já existentes”, ressalta Varejão. Segundo ele, as novas versões desses modelos estão sendo comercializadas há um ano, com bastante sucesso.

Neste segundo semestre, a Leucotron colocou no mercado as novas gerações – com componentes nacionais – das centrais Ision IP 4000 e 3000R, que são de maior porte. “Nesses casos, os dispositivos FPGA substituíram outros componentes importados, de custo mais elevado, também mantendo as funcionalidades disponíveis nas versões anteriores”, acrescenta Varejão.