Da Redação – 17.09.2018 –
País está levemente abaixo da média mundial e bem abaixo do padrão europeu
De cada dez equipamentos de movimentação e armazenagem vendidos no Brasil, seis são máquinas movidas a propulsão elétrica. Os dados são da Somov, empresa especializada no segmento. O perfil local é levemente inferior à média mundial, onde 62% das empilhadeiras são elétricas, mas distante da média europeia, onde elas respondem por 84% da comercialização.
“O consumo de empilhadeiras elétricas já é uma tendência na Europa e tem ganhado força no Brasil. Esse crescimento é decorrente da procura das companhias por alternativas que diminuam custos e aumentem a produtividade”, argumenta Joaquim Costa, gerente Comercial da Somov. Ele avalia que a pressão pela compra das elétricas é maior quando o uso acontece em ambientes internos.
Legislação impulsiona uso em em ambientes segregados
“Com a nova regulamentação sobre emissão de gases poluentes, as elétricas se destacaram por funcionar à bateria e, comparadas com as empilhadeiras de combustão interna, conseguem reduzir em 100% a produção de poluentes”, acrescenta Costa. Outras características das elétricas incluem: menor produção de ruídos durante a operação, menor tamanho e alto grau de giro dentro do seu eixo, o que as tornam ideais para a movimentação de cargas em locais apertados.
“O preço das elétricas é um pouco mais elevado, porém, dependendo do cliente, o retorno do investimento pode ser obtido em pouco tempo. Isso é possível porque além da ausência de gastos com combustível é menor a necessidade de manutenção, já que é feita apenas a preventiva durante o período considerado, ou seja, não tem a vela, o óleo e outros itens para substituir, sendo eles comuns nos motores a combustão”, descreve Bruno Almeida, coordenador de Produtos da Somov.