Veja a proposta dos presidenciáveis para portos

Da Redação – 08.10.2018 – Especialista indica visão de Haddad e de Bolsonaro sobre infraestrutura interna dos portos Em um artigo na semana passada, Raphael Nascimento traçou um perfil das propostas de vários presidenciáveis. Com a definição do segundo turno ontem, vamos nos concentrar nos dois candidatos que concorrem à presidência, apesar dos 13 candidatos […]

Por Redação

em 8 de Outubro de 2018

Da Redação – 08.10.2018 –

Especialista indica visão de Haddad e de Bolsonaro sobre infraestrutura interna dos portos

Em um artigo na semana passada, Raphael Nascimento traçou um perfil das propostas de vários presidenciáveis. Com a definição do segundo turno ontem, vamos nos concentrar nos dois candidatos que concorrem à presidência, apesar dos 13 candidatos terem apresentado propostas e promessas e de o assunto fazer parte de 90% dos planos de governo dos competidores. Segundo o especialista em gestão estratégica de empresas e negócios, que tem experiência em atividades de exportação e gestão de armazenagem, produção e custos, no entanto, era necessário criar condições e projetos específicos dos complexos marinhos, que possibilitassem a analise e as formações econômicas.

Fernando Haddad (PT) promete uma melhor infraestrutura, algo como o já conhecido Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) e assim melhorar o mercado privado. Um contraponto a ele seria o plano de Geraldo Alckmin, cuja sinalização era a de investir em dragagem para capacitar o fluxo e abrir um maior comércio, desenvolver tarifas entre modais de transportes, e reduzir custos e tempos logísticos.

Já o plano de governo de Jair Bolsonaro (PSL) sugere melhorar a eficiência e reduzir os gastos além de atrair mais investimentos, com o Lema “de Santos à Yokohama” e assim alcançar índices parecidos com os da Correia do sul (Porto de Busan), Japão (Porto de Yokohama), ou o de Taiwan (Porto de Kaohsiung). Ele seria muito parecido com o de João Amoedo (NOVO), com foco na promoção de parcerias, mas através de concessões e privatizações que de fato haveria melhorarias em todos os aspectos.

“Todas as propostas visam à infraestrutura, a economia, o crescimento sistêmico e algumas se abstém por não ter um projeto específico. As cidades portuárias produzem uma centralização que regula o sistema de mercado e de toda a região ao ponto de inverter a lógica de manipulação”, diz Nascimento.

De acordo com ele, “é provável ainda apostar nas capacidades dos candidatos e pensar que não estão banalizando o potencial portuário em função do peso das empresas que apostam em privatizações. Sabe-se que o valor do porto em uma região que acabam ofuscando as outras atividades comerciais em qualquer região quando por vezes sustenta a economia local, um dos benefícios recebidos no local”, finaliza.