Motorola pontua cinco tendências para Segurança Pública na AL

Da Redação – 07.11.2018 – Um estudo desenvolvido pela Motorola Solutions junto com pesquisadores da Universidade de Santiago do Chile analisou diversas instituições policiais na América Latina e constatou que aqueles que adquirem tecnologias têm melhores resultados na prevenção e controle do crime. Como contraponto, a adoção de tecnologias é uma das áreas em que […]

Por Redação

em 7 de Novembro de 2018

Da Redação – 07.11.2018 –

Um estudo desenvolvido pela Motorola Solutions junto com pesquisadores da Universidade de Santiago do Chile analisou diversas instituições policiais na América Latina e constatou que aqueles que adquirem tecnologias têm melhores resultados na prevenção e controle do crime. Como contraponto, a adoção de tecnologias é uma das áreas em que mais dificuldades são observadas devido a ciclos mais longos, pouco investimento, falta de planejamento e instruções que mudam frequentemente.

Também foram identificadas necessidades e barreiras que afetam o ambiente de segurança pública na América Latina. Entre os maiores obstáculos para adoção de tecnologias estão o financiamento limitado, processo de compra longo e burocrático, tomada de decisão ad hoc (medidas pontuais), visão descentralizada, manutenção de última hora (emergenciais) e falta da cultura “como serviço”, ou seja, de delegar a gestão da tecnologia em si para focar no atendimento à população.

Da mesma forma, a Motorola Solutions identificou cinco tendências principais que permitirão aos governos gerar uma mudança na maneira de abordar o tema da segurança pública na região. Veja:

1. Um nível mais alto de participação cidadã

Os cidadãos compartilham informações com sua comunidade por meio de redes sociais e hoje é muito comum que os socorristas sejam acionados por qualquer cidadão que usa seu dispositivo móvel para gravar os eventos e fazer o upload do conteúdo para suas redes sociais instantaneamente.O vídeo não apenas aumenta a transparência com a comunidade, mas também registra a sequência de eventos e ajuda a proteger servidores contra falsas acusações.

2. Acesso aos dados em tempo real para os profissionais em campo

É “fundamental” que os agentes em campo tenham acesso aos dados em tempo real. Essa tendência é mantida ano após ano e enfatiza a necessidade de informações confiáveis instantaneamente e apresenta desafios importantes em relação ao gerenciamento de dados, uma vez que o conteúdo do vídeo capturado com dispositivos corporais está sujeito às mesmas regras de preservação de evidências, cadeia de custódia e armazenamento

3. Comunicações com agências de cidades vizinhas

Adotar aplicativos e dispositivos compatíveis que possam ser integrados em sistemas regionais ou estaduais para interconectar pessoal de diferentes redes (polícia, bombeiros, ambulâncias etc.) e dispositivos (rádios de mão, smartphones, computadores de mesa etc.). Isso permite expandir possibilidades de colaboração em tempo real, conectando-se a todos os tipos de plataformas.

4. Uso de tecnologias colaborativas para expandir as capacidades

Sempre que há mais conteúdo digital disponível, os socorristas e suas agências esperam acessar instantaneamente informações mais completas de vários bancos de dados, uso de GPS para rastreamento de veículos, indivíduos e acesso a vídeos em tempo real.

5. Gestão do déficit de competências tecnológicas
As agências devem enfrentar um desafio, pois a cada dia surgem novas plataformas tecnológicas e atualizações constantes, tornando a gestão de um sistema com o próprio pessoal da organização cada vez mais complexa. A tendência é terceirizar a administração para especialistas profissionais em redes e compartilhar a responsabilidade pela administração das tecnologias.