Redação – 31.05.2019 –
Duas experiências, no Reino Unido e na Holanda, mostram ganhos de energia e controle remoto da infraestrutura
A aplicação da iluminação inteligente geralmente acontece em projetos de cidades digitais, mas os administradores portuários também estão fazendo sua parte. Dois exemplos vêm da Europa e foram relatados pelo site Enterprise IoT Insights: um no Reino Unido e outro na Holanda. No primeiro caso, a empresa Telensa foi contratada para prover o porto de Tyne, um dos maiores do Reino Unido, com um sistema externo de iluminação, com controle remoto e economia de energia.
O retrofit da iluminação em Tyne, que fica no nordeste do Reino Unido, envolverá a ativação de mais de 800 luminárias de LED em uma área de aproximadamente 250 hectares ao longo do rio Tyne e deve ser completada até agosto desse ano. Segundo a administração do porto, o sistema também permitirá alterar os níveis de iluminação de forma remota em todo o terreno.
Além do porto inglês, a Telensa tem acordos tecnológicos com a Samsung para atuar em projetos de cidades inteligentes com foco em iluminação pública e governança de dados, inclusive em projetos na Coreia do Sul, em outros países da Ásia Pacifico e também nos Estados Unidos. O acordo envolve aplicação de redes 5G, inteligência artificial e blockchain nesse tipo de projeto.
O segundo caso de porto europeu com iluminação inteligente é o de Moerdijk, que também procurava reduzir seus custos operacionais com aplicação de sensores e luminárias inteligentes. O processo envolveu a empresa de iluminação Tvilight e a Dynniq, um provedor de mobilidade integrada e de soluções de iluminação. O projeto acontece no que é considerado o quarto maior porto marítimo da Holanda.
As duas empresas – Tvilight e Dynniq – recentemente implantaram o que é considerado o maior projeto de iluminação conectada e baseada em sensores da Europa, o da ilha holandesa de Texel. No caso do porto de Moerdijk, a tecnologia de iluminação inteligente será a chave para o corte de custos na instalação industrial que cobre uma área de 2600 hectares.
O sistema combina luminárias LED com dimerização dinâmica e controle remoto. Na primeira fase, segundo as duas empresas, o projeto vai envolver a redução de custos com a melhoria da qualidade de iluminação. A meta do porto é fazer de sua área um site neutro de energia até 2030, apostando em recursos renováveis.