Redação – 17.06.2019 –
Alocação da faixa de 3,5 GHz para serviços móveis aceleraria adoção da 5G na região
Um estudo da 5G Americas mostra que o principal obstáculo a ser superado é a fragmentação e a subutilização da frequência. Vários países, de acordo com a entidade, definiram o uso da banda de 3,5 GHz e em alguns casos, sua alocação para serviços fixos sem fio complica sua utilização na nova geração de banda larga móvel. Dessa forma, isso seria um obstáculo para o aproveitamento desta banda no contexto da quinta geração móvel.
“A banda de 3,5 GHz que foi contemplada para acesso fixo sem fio de última milha nos anos anteriores, atualmente está subutilizada em vários mercados, e além disso, fragmentada geograficamente, dado que sua alocação aconteceu com licenças nacionais e regionais”, explica o relatório. Para Jose Otero, vice-presidente para América Latina e Caribe da 5G Americas, essa situação apresenta uma complexidade adicional para o seu aproveitamento no contexto da próxima geração móvel.
Oestudo estabelece que um dos maiores desafios da região é o aproveitamento da banda de espectro radioelétrico de 3,5 GHz para serviços de banda larga móvel da 5G. O relatório foi produzido com base no documento “Espectro na América Latina e no Caribe para 5G: bandas Médias e Altas”, também publicado pela 5G Americas. O White paper apresenta uma revisão da situação da banda de 3,5 GHz em 11 mercados da região, de uma perspectiva para o desenvolvimento da 5G.