Redação – 28.08.2019 –
Unidade de Lynwood, no Illinois, adota os veículos em batalhões de pequeno e médio porte
O Corpo de Bombeiros de Lynwood tem um programa de operações com sistemas aéreos não tripulados que já foi testado em situações reais e que serve de exemplo para o que se pode fazer com os drones na área de segurança pública. O recurso foi recentemente usado na cidade de Peru (não confundir com nossos vizinhos) onde um ex-militar tinha sido acuado, com um arsenal de armas e explosivos. Bom, e onde entra o drone na história?
Mais de 150 agentes de órgãos de segurança pública cercaram o local e, começaram a negociar com o suspeito. Ocorre que o celular do ex-militar em questão tinha pouca bateria. Para que os negociadores conseguissem continuar a manter o contato com o suspeito eles precisavam garantir que outro celular fosse entregue, o que não ocorreu quando um robô foi usado para levar o aparelho. Aqui entra o drone, um modelo DJI M600 Pro, usado para transportar o celular até o suspeito.
Dois outros drones, modelo Inspire 1, foram posicionados perto do local para ajudar a visualizar, orientar e registrar a entrega. Ao mesmo tempo, o celular foi amarrado a uma corda, e em poucos minutos, o drone estava planando sobre a casa. Cinco horas após o primeiro contato com o novo aparelho, o ex-militar se entregou, encerrando o circuito. Segundo a DJI, o drone também poderia ser usado para capturar imagens térmicas durante uma possível fuga à noite.
Outro caso de sucesso da mesma unidade aconteceu no final de 2016 quando a equipe resgatou duas pessoas que caíram num tanque de retenção após um acidente em rodovia. O Corpo de Bombeiros de Lynwood solicitou equipes de mergulho e recursos adicionais de salvamento aquático de comunidades vizinhas. A cidade de Chicago enviou um helicóptero para auxiliar nas buscas. Entretanto, eles não tiveram sorte e a aeronave retornou por falta de combustível. O drone entrou em ação e ocupou o espaço do helicóptero, ajudando na localização do carro e da segunda vítima.