Maior usina solar de SP em geração distribuída tem dois modelos de negócio

Redação – 27.09.2019 – Projeto da TMW Energy terá potência instalada de 4,75 MWp A maior usina solar de São Paulo – atualmente em implantação – terá dois modelos de negócios: geração compartilhada e o autoconsumo remoto. No primeiro, duas ou mais empresas localizadas na área de concessão da distribuidora CPFL Paulista poderão se unir […]

Por Redação

em 27 de Setembro de 2019

Redação – 27.09.2019 –

Projeto da TMW Energy terá potência instalada de 4,75 MWp

A maior usina solar de São Paulo – atualmente em implantação – terá dois modelos de negócios: geração compartilhada e o autoconsumo remoto. No primeiro, duas ou mais empresas localizadas na área de concessão da distribuidora CPFL Paulista poderão se unir para compartilhar os créditos gerados pela usina da TMW Energy para sua matriz ou filiais. Já na modalidade autoconsumo remoto, uma única empresa é que poderá consumir os créditos de energia da usina, podendo repassá-los para sua matriz e filiais. Independente do modelo, os clientes não terão que fazer investimentos em placas fotovoltaicas nos telhados de suas empresas e nem bancar os custos. Todo o investimento com a construção, a operação, a gestão da carteira de clientes e o monitoramento da usina ficará por conta da TMW Energy. Lembrando que a usina está sendo instalada em Campinas (SP) e figura entre as cinco maiores do país em geração distribuída, com potência instalada de 4,75 MWp. A construção do parque solar está a cargo da Alsol Energias Renováveis, empresa do Grupo Energisa especializada em geração distribuída, utilizando diferentes fontes renováveis. Já os módulos fotovoltaicos são fornecidos pela BYD Brasil, gigante global de energia limpa, fabricante de baterias de lítio-ferro e de veículos elétricos e plug-in, e que, em 2017, inaugurou sua planta de produção de módulos fotovoltaicos em Campinas. Com projeção de gerar 7.318.000 kWh de energia ao ano, a usina terá uma área de aproximadamente 80 mil m², onde estão sendo os 14.400 módulos fotovoltaicos de 330 kWp. O estágio atual é de instalação de todas as placas fotovoltaicas. As próximas fases envolvem ajustes da linha de energia, instalação da subestação e a ligação do complexo fotovoltaico à rede de distribuição da CPFL. A previsão é de que a usina comece a operar até o final de 2019.