Cemig adota satélites para completar monitoramento online de seus religadores

Redação – 01.10.2019 – Concessionária adota solução e passa a controlar remotamente 98% desse tipo de equipamento A Cemig vai controlar remotamente 98% de religadores, que são dispositivos utilizados em sistemas elétricos com a função de protegê-los contra problemas transitórios. Hoje, a média é de 90%, segundo a concessionária. A extensão do controle acontece pelo […]

Por Redação

em 1 de Outubro de 2019

Redação – 01.10.2019 –

Concessionária adota solução e passa a controlar remotamente 98% desse tipo de equipamento

A Cemig vai controlar remotamente 98% de religadores, que são dispositivos utilizados em sistemas elétricos com a função de protegê-los contra problemas transitórios. Hoje, a média é de 90%, segundo a concessionária. A extensão do controle acontece pelo uso de uma solução de satélite desenvolvida pela OnixSat, especializada no rastreamento e comunicação via satélite de alta órbita, e pela Inmarsat, focada em comunicações móveis globais via satélite.

As duas companhias desenvolveram uma solução baseada em conectividade via satélite justamente para as áreas onde estão os religadores mais distantes da Cemig. Segundo a concessionária, a cobertura permite agora que os equipamentos de campo – ainda não cobertos – enviem e recebam dados, independentemente de sua localização e de seu tempo de atividade. E mais: permite que eles sempre permaneçam conectados, mesmo em condições climáticas adversas. A tecnologia resolve o monitoramento remoto da infraestrutura de distribuição de energia em cidades menos populosas e mais distantes dos centros urbanos.

A conexão satelital deve ainda melhorar um dos índices de desempenho da companhia, que é acompanhado pela agência reguladora, o chamado DEC, sigla para Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora. Sem a comunicação automática dos religadores com o Centro de Operações, a Cemig tinha dificuldade em responder rapidamente o reparo da rede, o que influenciava na medida do DEC. “Muitas vezes, tínhamos que enviar uma equipe para operar o equipamento manualmente com o objetivo de restaurar a energia na área afetada”, afirma Flavio Henrique Martins Vieira, engenheiro de automação e proteção da distribuição da Cemig.

A nova conexão fez com que a Cemig atingisse seus objetivos: antes da implantação da solução, ela tinha uma disponibilidade efetiva de controle remoto sobre os religadores no projeto de menos de 90%. Após a implantação, esse indicador apresenta agora uma média de 98% os pontos em que foi instalada comunicação via satélite. Após iniciar com 150 religadores, a Cemig planeja instalar 760 outros terminais via satélite, que serão usados em suas redes de distribuição e subestações.