Transação cria uma das maiores companhias independentes de torres no país, com portfólio combinado de mais de 3,2 mil sites de telefonia sem fio
A Highline do Brasil acaba de confirmar o acordo de aquisição da Phoenix Tower do Brasil, criando uma das maiores companhias independentes de torres de telefonia sem fio no país. O portfólio combinado agora totaliza mais de 3,2 mil sites. A negociação envolveu duas outras gigantes: a Digital Colony, controladora da Highline e gestora de US$ 23 bilhões em ativos em infraestrutura digital, e a Blackstone Tactical Opportunities, gestora de investimentos que somam mais de US$ 584 bilhões.
Com a aquisição, a Highline adiciona 2,5 mil novos sites ao seu portfólio e amplia sua presença como uma das maiores detentoras de torres e small cells no país fora do universo das operadoras tradicionais de telecomunicações. O posicionamento acontece em função de a Phoenix Tower do Brasil ser uma das principais fornecedoras independentes de infraestrutura de telecomunicações e a líder no fornecimento de small cells e sistemas de antenas distribuídas no país.
“Nós estamos animados com a evolução da Highline em um dos mercados de telecomunicações de crescimento mais rápidos e mais dinâmicos da região”, diz Steve Sonnenstein, diretor Geral da Digital Colony. “Existem oportunidades significativas de investimento em infraestrutura digital no Brasil e essa aquisição irá ampliar a capacidade da Highline de atender a demanda crescente de infraestrutura de telecomunicações ao passo que as operadoras de telefonia móvel parceiras continuam a adensar suas redes para atender o rápido crescimento em consumo de dados”.
Já Fernando Viotti, CEO da Highline, avalia que os ativos comprados pela empresa são ativos de altíssima qualidade e em locais estratégicos. Segundo ele, essas características permitirão à Highline oferecer uma proposta de valor ainda mais atraente para as operadoras que procuram por um parceiro preferencial. “O portfólio combinado ampliará a presença da Highline na região. Estamos comprometidos em continuar a apoiar as operadoras a adensar suas redes 4G e proporcionar os benefícios do 5G no Brasil”, explica Viotti.