VLT do Rio de Janeiro completa 5 anos de operação

Redação – 22.06.2022 – Veículos já  transportaram 73 milhões de passageiros em mais de 760 mil viagens na cidade O VLT, sigla para Veículo Leve sobre Trilhos, do Rio de Janeiro contabiliza números representativos da sua importância para a mobilidade na capital carioca ao completar cinco anos de operação. Os dados são da Alstom, fabricante […]

Por Redação

em 22 de Junho de 2021

Redação – 22.06.2022 Veículos já  transportaram 73 milhões de passageiros em mais de 760 mil viagens na cidade

O VLT, sigla para Veículo Leve sobre Trilhos, do Rio de Janeiro contabiliza números representativos da sua importância para a mobilidade na capital carioca ao completar cinco anos de operação. Os dados são da Alstom, fabricante dos trens que equipam as linhas cariocas. Neste período, o modal totalizou o transporte de mais de 73 milhões de pessoas em mais de 760 mil viagens. Também foram percorridos 4 milhões de km pelo Centro da cidade e pela região do Porto Maravilha, integrando-se a à mobilidade da cidade com metrô, trens suburbanos, ônibus, navios, barcas e o aeroporto Santos Dumont.

Quando teve encomendada a fabricação dos trens pelo consórcio VLT Carioca em 2013, a Alstom escolheu o VLT Citadis, que é 100% livre de catenárias (sistema de distribuição e alimentação elétrica aérea), o que preserva à paisagem da cidade. Essa, inclusive, foi a segunda cidade do mundo a usar essa tecnologia, depois de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.

Com conceito de mobilidade inteligente, o modal conta com o APS (Alimentação Pelo Solo), um sistema de propriedade da Alstom que faz a alimentação elétrica do VLT pelo solo. Trata-se de um sistema composto por duas sapatas localizadas na parte de baixo do trem e, quando o veículo passa pelo local onde estão instalados equipamentos Power Box (cerca de 1.100) se dá a energização dos correspondentes segmentos de trilho APS e a consequente alimentação do veículo.

Existe ainda um conjunto de supercapacitores que armazena e fornece energia ao veículo nos locais sem os trilhos energizáveis ou quando de uma falha localizada, até o próximo ponto de energização, o que elimina a necessidade de fios externos e, consequentemente, valorizando a arquitetura e a paisagem da cidade.

A tecnologia lançada pela primeira vez em Bordeaux, na França, no início dos anos 2000, já foi implantada em outras várias cidades ao redor do mundo. Os trens utilizados na cidade carioca também utilizam energia totalmente renovável, com zero emissão de CO2.

Inaugurado para as Olimpíadas do Rio de Janeiro de 2016, a estrutura é dividida entre três linhas (com 29 paradas) e possui uma frota de 32 trens com capacidade para 420 passageiros cada. Na avaliação da fabricante francesa, o VLT permite que a cidade desenvolva uma mobilidade sustentável, além de repensar e modernizar áreas urbanas e preservar a herança arquitetônica.