Iguá transforma lodo de esgoto em adubo para reduzir impacto ambiental

Redação – 11.01.2023 – Concessionária do Rio de Janeiro deixa de enviar resíduo para aterros e manda para compostagem  A Iguá, concessionária de saneamento básico que atende 18 bairros da Zona Oeste do Rio de Janeiro (RJ), adotou um método sustentável para o descarte do lodo gerado na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Barra – […]

Por Redação

em 11 de Janeiro de 2023
Lodo é transformado em adubo em compostagem (foto: divulgação Iguá).
Redação – 11.01.2023 – Concessionária do Rio de Janeiro deixa de enviar resíduo para aterros e manda para compostagem 

A Iguá, concessionária de saneamento básico que atende 18 bairros da Zona Oeste do Rio de Janeiro (RJ), adotou um método sustentável para o descarte do lodo gerado na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Barra – a maior da empresa. A partir de novembro de 2022, a concessionária passou a destinar cerca de 300 toneladas de lodo por mês para a compostagem e geração de adubo.  

O lodo será transformado em adubo orgânico rico em nutrientes, que pode ser usado na agricultura, pois serve de insumo em plantio de mudas de diversas espécies, propiciando a manutenção de áreas verdes e enriquecendo o solo. Ao destinar para compostagem todo o lodo produzido, a Iguá fecha o ciclo de saneamento de forma sustentável na cidade, contribuindo para a diminuição do volume de rejeitos destinados aos aterros sanitários.  

Antes, os resíduos gerados na operação da ETE Barra eram levados para um aterro sanitário, medida que já se inseria nas normas vigentes. Agora, a previsão é que, todos os dias, dois caminhões saiam da estação de tratamento de esgoto com destino à empresa de compostagem, o que vai resultar na produção de 90 toneladas de adubo orgânico por mês, explica Lucas Arrosti, diretor operacional da Iguá no Rio de Janeiro.  

“A Iguá tem uma preocupação com o impacto das suas operações no meio ambiente e tem o objetivo de, até 2025, destinar 75% do lodo produzido em suas operações para agricultura. Além de ser uma ação sustentável, tem forte apelo de economia circular. Com o projeto no Rio, a estimativa é que o percentual atual passe de 17% para 55%”, afirma Rodrigo Pereira, gerente de desenvolvimento operacional do grupo Iguá.