A Prefeitura do Rio de Janeiro inaugurou na última sexta-feira (5/7) o novo Mergulhão sob a Avenida Cesário de Melo, no bairro de Campo Grande. A obra, executada pela OEC, faz parte do pacote de intervenções do Anel Viário, dentro do Plano de Mobilidade de Campo Grande, projeto que está transformando o bairro mais populoso do país e que tem previsão de conclusão em 2026.
Antes das obras, os motoristas que se encontravam na Estrada do Monteiro dirigindo no sentido Avenida Brasil eram obrigados a virar à direita e contornar a Praça Francisco Barbosa, para acessar o Viaduto Alim Pedro. Agora, basta aos motoristas acessarem o Mergulhão, passando por baixo da Avenida Cesário de Melo, e saindo do outro lado, já na entrada do viaduto. Essas intervenções irão permitir o maior escoamento de tráfego de veículos na região central de Campo Grande, diminuindo o tempo de deslocamento pela metade, e facilitando a circulação pelo bairro.
Estrutura do mergulhão de Campo Grande
O novo Mergulhão possui 420 metros de extensão, 13 metros de largura, com quatro pistas (duas em cada sentido da via). Foram executados cerca de 10 mil metros quadrados de contenções, com a utilização de mais de 200 tirantes. A passagem subterrânea irá reduzir o trânsito no cruzamento da Avenida Cesário de Melo com a Estrada do Monteiro e ainda desafogar a Rua Professor Castilho.
Mergulhão deve facilitar o trânsito na região do Campo Grande (foto: divulgação OEC).
Além do mergulhão de Campo Grande
Outra obra entregue recentemente, no final de junho, foi o Terminal Pingo D’Água, em Guaratiba. Também realizado pela OEC, este é o terceiro terminal construído neste corredor a partir da ampliação de antigas estações. O primeiro, Magarça, foi entregue aos cariocas no dia 31 de março, e o segundo, Mato Alto, em 19 de maio. As obras no Terminal Curral Falso serão entregues ainda este ano.
A antiga estação Pingo D’Água (877 m²) foi demolida e deu lugar a um terminal 22 vezes maior, com 19.825 m². Ele proporcionará mais conforto e comodidade aos passageiros que utilizam os articulados do BRT para viajar entre Barra da Tijuca, Guaratiba, Campo Grande e Santa Cruz.
Novo Terminal BRT Pingo D’Água (foto: divulgação OEC).
Terminal BRT Pingo D’Água
A obra do novo Terminal BRT Pingo D’Água gerou cerca de 1.600 empregos diretos e indiretos. Para a construção, foram utilizadas 250 toneladas de aço e nove milhões de litros de concreto. O investimento foi de mais de R$ 180 milhões.
Completamente transformado, o novo Terminal BRT Pingo D’Água operará em conjunto com dois terminais alimentadores, fazendo integração entre os ônibus comuns e vans oriundos da Estrada da Pedra e da Avenida Dom João VI. Melhorias nos sistemas viários e de drenagem foram realizadas no entorno da nova parada de ônibus BRT, causando algumas alterações no trânsito, sobretudo nos retornos.
Bicicletário Pingo D’Água
Em virtude do alto tráfego de ciclistas na região de Guaratiba, um bicicletário com capacidade para 600 bicicletas também foi construído no local. Ele foi erguido com cobogós, material tipicamente brasileiro formado por tijolos em cerâmica. Vazado, ele permite maior ventilação e entrada de luminosidade, sendo perfeito para áreas de grande movimentação como o Terminal BRT Pingo D’Água.
