Redação – 18.07.2024 – Em entrevista, diretor-presidente da NOA destacou melhorias nos índices de qualidade do terminal de Belém já no começo da concessão
Responsável pela operação e infraestrutura dos aeroportos de Belém (PA) e Macapá (AP), a concessionária Norte da Amazônia Airports (NOA) vai focar na qualidade dos serviços dos terminais para melhorar a experiência do passageiro. Em entrevista à newsletter da ABR Aeroportos do Brasil, Marco Migliorini, diretor-presidente da NOA, disse que os destaques serão melhorias no sistema de climatização, manutenção de equipamentos como portas automáticas e bebedouros, revitalização de sinalização, entre outras medidas.
Segundo ele, resultados já estão sendo obtidos desde o início da concessão no Aeroporto Internacional de Belém, em setembro de 2023. De novembro do ano passado até abril de 2024, os 15 indicadores de qualidade de serviços (IQS) monitorados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) tiveram melhora segundo as avaliações de passageiros. “O conforto térmico, que era frequentemente apontado como insuficiente, apresentou a maior alta do relatório, com evolução de 27%”, disse ele.
A NOA ainda precisa fazer mais para atingir seu objetivo com as concessões, que visam impulsionar as opções de mobilidade na região Norte do País. A concessionária, formada pelas empresas Socicam e Dix Empreendimentos, ganhou o leilão de concessão com o compromisso de investir R$ 875 milhões nos dois terminais ao longo dos próximos 30 anos, sendo que metade precisa ser investida nos três primeiros anos de atuação.
A promessa é investir na infraestrutura dos terminais, com a ampliação dos mesmos e a readequação das pistas, previstos para o segundo semestre de 2024, segundo Migliorini. O Aeroporto de Belém deve ser o foco em um primeiro momento, visto que precisará estar preparado para acomodar os diversos passageiros que chegarão à cidade para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), marcada para novembro de 2025. O evento pode ser um teste para a intenção da NOA de disponibilizar rotas de voos com a Europa e os Estados Unidos em seus terminais.