Banco Safra lança fundo de R$ 250 milhões focado em energia solar

É o primeiro Fundo de Investimento em Participações (FIP) de infraestrutura da Safra Asset e será totalmente focado em projetos de energia solar

Por Redação

em 5 de Setembro de 2024

O Banco Safra lançou o primeiro Fundo de Investimento em Participações (FIP) de infraestrutura da Safra Asset, o FIP Copérnico (COPN11). Trata-se de um fundo que investe somente em projetos de energia solar e que atingiu o lote adicional e seu montante máximo e final de R$ 250 milhões. A demanda ficou acima 40% do limite máximo da oferta.

A intenção do FIP Copérnico é investir em usinas solares para contribuir com a transição para a economia de baixo carbono. De acordo com a Safra Asset, mais de 3,5 mil clientes participaram da oferta, enquanto a captação ocorreu ao longo do mês de julho deste ano.

O objetivo do fundo é investir em ativos do setor de energia solar, mais especificamente no subsetor de geração distribuída. Atualmente, as usinas em operação do fundo geram aproximadamente 31 MWp de energia. As usinas do FIP Copérnico Safra economizam aproximadamente 15 toneladas de CO2 de emissão de gases.

Estratégia do Banco Safra com fundo de energia solar

O lançamento do fundo é parte importante da estratégia da Safra Asset em aumentar sua participação em produtos alternativos, oferecendo aos investidores acesso a temas de investimentos que possibilitem retornos diferenciados para o cotista no longo prazo, assim como a possibilidade de uma maior diversificação no portfólio dos clientes. Além do COPN11, a Safra Asset também lançou em julho seu primeiro fundo de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), o JSCR1.

O COPN11 oferece aos clientes residentes no Brasil isenção de imposto de renda no rendimento e no ganho de capital; distribuição de dividendos a partir de 2025; e possui expectativa de retorno de IPCA mais taxa entre 9,5% e 10,5%.

O banco ainda salienta o papel desse tipo de fundo na sociedade como forma de incentivar o investimento no setor de energias renováveis, num momento crítico em relação às mudanças climáticas e transição para economia de baixo carbono.