A Neoenergia alcançou volume de 20.799 GWh de energia injetada, incluindo geração distribuída, no terceiro trimestre de 2024, uma alta de 4,1% no período. O acumulado do ano foi de 64.361 GWh, com alta de 7% em relação aos mesmos períodos do ano passado. Segundo a empresa, o resultado foi influenciado por temperaturas superiores e pelo aumento da base de clientes. As despesas operacionais mostraram-se controladas tanto no terceiro trimestre, com variação positiva de 3%, quanto no acumulado do ano, com elevação de 4%.
A Neoenergia investiu cerca de R$ 6,7 bilhões no acumulado do ano, com variação positiva de 4% em relação ao mesmo período de 2023. Desse total, R$ 3,7 bilhões foram destinados à distribuição de energia para a melhoria contínua do fornecimento aos 16,6 milhões de clientes das cinco concessionárias: Neoenergia Brasília (DF), Neoenergia Coelba (BA), Neoenergia Cosern (RN), Neoenergia Elektro (SP/MS) e Neoenergia Pernambuco (PE). No terceiro trimestre, o Capex foi de R$ 2,6 bilhões, com crescimento de 17%.
No terceiro trimestre, a energia eólica e solar gerada foi de 1.923 GWh, sendo 21,6% acima do mesmo período do ano anterior. O desempenho se deve às melhores condições das fontes de energia. No acumulado do ano, a geração foi de 4.159 GWh, 10,4% acima do mesmo período de 2023, pela maior potência instalada do complexo eólico Neoenergia Oitis (PI) e maior recurso solar.
Já a atividade de transmissão entregou, no terceiro trimestre, o lote de Estreito (lote 4 – leilão Dezembro/2021), com liberação de 100% da receita anual permitida (RAP). O período também foi marcado pela liberação parcial de mais de 13% (cerca de R$ 34 milhões) de RAP do lote de Vale do Itajaí, o que representa 22% (cerca de R$ 58 milhões) de RAP liberada neste lote. O negócio de transmissão teve lucro de R$ 136 milhões no terceiro trimestre.
Resultados financeiros
A Neoenergia registrou um lucro líquido de R$ 841 milhões no terceiro trimestre e de R$ 2,8 bilhões no acumulado de 2024. O lucro ajustado pelos efeitos não recorrentes caiu 7% no terceiro trimestre e cresceu 2% no acumulado do ano, pelas mesmas razões do EBITDA Caixa.
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No acumulado do ano, o EBITDA Caixa da Neoenergia chegou a R$ 7,7 bilhões, com aumento de 2%. No terceiro trimestre, o EBITDA Caixa foi de R$ 2,5 bilhões, com redução de 5% em razão dos reajustes tarifários negativos da parcela B das distribuidoras e pelo fim do contrato de Termopernambuco, no segundo trimestre deste ano. A antecipação da operação comercial da UTE foi autorizada, a partir de outubro, pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).