O Grupo CCR e a Neoenergia firmaram um acordo pelo qual a primeira empresa passará a ser sócia em três usinas do complexo eólico Neoenergia Oitis, localizado no Piauí. Este é o primeiro projeto na modalidade de autoprodução do Grupo CCR e inclui o acesso à energia produzida pelas usinas Oitis 2, Oitis 4 e Oitis 6. A energia gerada pelas eólicas irá atender 60% da demanda atual da companhia.
Leia mais
O acordo integra o compromisso assumido pelo Grupo CCR de ter 100% dos seus ativos abastecidos por fontes renováveis de energia até 2025, objetivo que foi alcançado já este ano com uma estratégia que incluiu a migração de ativos para o mercado livre, a compra de IRECs e investimentos em geração solar distribuída. A parceria com a Neoenergia irá sustentar o cumprimento desta meta nos próximos anos. Além de promover o acesso a energia limpa, o negócio mitiga a exposição da CCR a riscos relacionados à oscilação de preços no mercado livre de energia.
A Neoenergia Oitis é um complexo eólico formado por 12 parques, localizados entre os estados do Piauí e da Bahia, com 103 aerogeradores de 5,5 MW cada, totalizando uma capacidade instalada de 566,5 MW, o suficiente para abastecer uma cidade com 2,7 milhões de habitantes.
O fechamento da operação está sujeito à aprovação pelos órgãos competentes.
Neoenergia vai ajudar no plano de neutralidade carbônica do Grupo CCR
O compromisso de neutralidade carbônica faz parte da Ambição 2035 do Grupo CCR. Nesta visão de longo prazo, a atuação em ESG da Companhia está organizada em cinco pilares, sendo que um deles é a redução da pegada ambiental e do risco climático. Recentemente, a Companhia realizou a sua primeira compra de crédito de carbono, ao realizar a aquisição de 67 mil toneladas de créditos gerados pela PSA Carbonflor, metodologia aplicada no Legado das Águas, a maior reserva privada de Mata Atlântica do País, administrada pela Reservas Votorantim.
Em 2023, a Companhia foi a primeira empresa do setor de infraestrutura de mobilidade do Brasil a ter as suas metas aprovadas SBTi, se comprometendo a diminuir em 59% das emissões de CO2 nos escopos 1 e 2 e de 27% no escopo 3 até 2033, em relação ao ano-base de 2019. Este ano, dando um passo além, foi a primeira assumir o compromisso de neutralidade carbônica dos escopos 1 e 2 até 2035.