Acordo no governo paulista quer incentivar projetos de energia solar distribuída

Da Redação – 13.06.2018 –

Um convênio de cooperação entre a Secretaria de Energia e Mineração do Estado de São Paulo e a Agência de Desenvolvimento Paulista (Desenvolve SP) visa facilitar o acesso das pequenas e médias empresas ao financiamento de longo prazo para projetos de geração de energia solar fotovoltaica no Estado. Para isso, a secretaria passa a ser responsável pela análise e orientação técnica dos projetos que a Desenvolve SP receber para a implantação de sistemas de mini e microgeração distribuída e de energia fotovoltaica.

“As fontes renováveis são as energias do futuro. O governo de São Paulo já isentou a cadeia produtiva da indústria solar e agora dá mais um passo no fomento à geração fotovoltaica”, diz o secretário de Energia e Mineração, João Carlos Meirelles.

“São Paulo importa de outros estados cerca de 60% da energia elétrica que consome. Com essa parceria, queremos diminuir essa dependência ajudando as empresas paulistas a adaptarem seus sistemas e a gerarem ao menos parte da sua própria energia, tornando-as mais eficientes e competitivas”, diz Álvaro Sedlacek, presidente da Desenvolve SP.

Para projetos de eficiência energética, a instituição oferece a Linha Economia Verde, que financia, além da compra, a instalação de equipamentos para produção de energia renovável, como placas solares, aerogeradores, caldeiras a biomassa, equipamentos para pequena central hidrelétrica, biogás de aterro, entre outros itens. A taxa de juros parte de 0,17% ao mês (+Selic) e o prazo é de até 10 anos, incluso o período de carência.

Geração Distribuída
Para o governo paulista, são consideradas mini ou microgeração distribuída a produção de energia elétrica a partir de pequenas centrais que utilizam fontes renováveis conectadas à rede de distribuição por unidades consumidoras. Microgeração possui potência instalada menor ou igual a 75 quilowatts (kW), enquanto que a minigeração distribuída tem potência instalada superior a 75 kW e menor ou igual a 3 megawatts (MW) para a fonte hídrica e 5 MW para as demais fontes.

“O modelo de geração distribuída que mais cresce em São Paulo é a solar fotovoltaica em casas, comércios e indústrias. O Estado conta atualmente com mais de 5 mil empreendimentos de micro e minigeração distribuída com potência instalada de mais de 36 MW”, informa a Secretaria de Energia e Mineração.