Da Redação – 23.03.2018 –
Fabricante chinesa mostra seu modelo de aviação digital na capital sueca nessa semana. Empresa tem soluções ativadas em cerca de 50 aeroportos
A receita dos aeroportos do futuro, na visão da multinacional, envolve vários recursos de TIC, nossa velha conhecida sigla para tecnologia da informação e telecomunicações. As três letras levariam a um ecossistema com serviços digitais e visualizados de voos, atendimento a passageiros e operações aeroportuárias. Como? Combinando-se nuvem, internet das coisas (IoT) e inteligência artificial (IA), entre outros. Na prática, permitiriam uma operação em terra mais afinada. A presença da empresa no setor inclui cerca de 50 aeroportos, sendo 15 deles mundiais e com movimentação anual acima de 30 milhões de passageiros.
Três exemplos recentes estão no Oriente Médio e na própria China. O primeiro é o Aeroporto Internacional de Hamad, onde a companhia instalou a solução de armazenamento OceanStor 9000, para operação nos próximos cinco anos. Em Dubai, também no Oriente Médio, a multinacional completou o primeiro Complexo Modular de Centro de Dados (MDCC) de nível III, que apoia o rápido crescimento e as complexas operações do aeroporto. Já a tecnologia eLTE foi ativada no Aeroporto Internacional Chongqing Jiangbei, da China.
Operacionalmente, a citada eLTE viabiliza uma rede sem fio para transmissão de voz, vídeo e dados, incluindo dados de banda estreita dos dispositivos de IoT. A unificação dos recursos viria com a plataforma de comunicação integrada e em tempo real. O portfólio envolve também segurança, inclusive com tecnologia de câmeras 4K inteligentes, conectadas através de uma rede de vídeo de banda larga, usando redes ópticas passivas (PON). O recurso envolve a análise inteligente de imagens e de vigilância, incluindo reconhecimento facial.
A Huawei também está usando parcerias para consolidar sua penetração. Uma das frentes é a união com duas outras empresas, a Crystone e Oviphone, com a oferta de IoT e analítica de big data. Com a plataforma, os aeroportuários podem focar no gerenciamento da iluminação da navegação, localizando e rastreando veículos motorizados e não motorizados e monitorando o ambiente de terminais.
Do lado dos passageiros, a empresa aposta em redes Wi-Fi para serviços baseados em localização (LBS) via Wi-Fi, vigilância de vídeo e analítica de big data. O foco é aperfeiçoar a experiência de passageiro com a habilitação para os passageiros de autosserviços, navegação interna e promoção comercial em prédios do terminal.