Aeroportos de Belém e de Macapá operam há um ano com energia renovável

Usinas solares que fornecem energia para os terminais evitam, juntas, a emissão de mais de 4.245 toneladas de CO2 por ano

Por Redação

em 15 de Janeiro de 2025

Os aeroportos internacionais Val-de-Cans e Alberto Alcolumbre, em Belém (PA) e Macapá (AP), respectivamente, operam apenas com energia renovável há um ano. Ambos são operados pela concessionária Norte da Amazônia Airports (NOA), que contratou a Echoenergia via mercado livre de energia, e somam um consumo energético de 1,64 MWm, suficiente para atender cerca de 7,2 mil residências.

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O investimento em energia renovável é um passo importante para a concessionária, que colocou a mitigação de emissões de gases de efeito estufa e a redução da pegada ambiental como uma de suas prioridades. Como os dois aeroportos estão localizados dentro do bioma amazônico, a questão ambiental se torna ainda mais importante.

A NOA ainda destaca que a parceria com a Echoenergia é um marco importante, não apenas por garantir o uso de fontes de energia limpa, mas também para fortalecer o alinhamento dos  empreendimentos aos objetivos da COP30, que será realizada em novembro deste ano em Belém.

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Ao adotar a energia renovável, os aeroportos internacionais de Belém e de Macapá buscam ser a referência em sustentabilidade na aviação comercial brasileira. Além de reduzir as emissões de gases do efeito estufa, a iniciativa também gera economia de custos com o consumo de energia e fortalece a imagem da região como um destino turístico sustentável.

Ao todo, os dois aeroportos juntos evitam a emissão de mais de 4.245 toneladas de CO2 por ano. Em Belém, a usina solar que abastece o aeroporto Val-de-Cans consome cerca de 1,12 MWm, o suficiente para abastecer mais de 4.900 casas, e evita a emissão de 2.899,20 toneladas de CO2 por ano. Já em Macapá, o consumo de 0,52 MWm, equivale ao necessário para energizar aproximadamente 2.270 residências, evitando a emissão de 1.346,06 toneladas de CO2 anualmente.