Aluguel de imóveis corporativos classe A deve estabilizar em 2019

Redação – 12.02.2019 –

Segundo levantametno da Buildings Pesquisa Imobiliária, os aluguéis de imóveis corporativos de classe A devem estabilizar, com tendência de subida, a partir deste ano. A informação consolida o dado da absorção líquida de 285 mil m² de imóveis alugados por este segmento no ano passado.

A empresa de pesquisa imobiliária já identifica um movimento de subida de preço pedido e pouca oferta em regiões primárias do mercado imobiliário capital, em bairros onde as empresas preferem estar.  A região da Vila Olímpia, por exemplo, em 2017 apresentava 10,88% de vacância e o preço pedido chegou a R$ 88,90 o m². Já no término de 2018, com a vacância em 4,01%, o preço pedido está em R$ 96,71 por m². O mesmo acontece na região da Faria Lima e Itaim, que em 2017 registrou 22% de vacância e preço pedido de R$ 124 por m², mas que no final de 2018 apresentou 9,68% de vacância e média de preço pedido a R$ 134,36 o m².

“Atualmente, regiões como Faria Lima, Paulista e Vila Olímpia já estão com vacâncias abaixo da casa de 10% para edifícios classe A e já é possível perceber aumento de preços nessas regiões. A vacância do segmento classe A da cidade como um todo ainda demorará perto de dois anos para chegar a um equilíbrio”, diz Fernando Didziakas, sócio da Buildings.

Como alternativa à situação mais competitiva nas regiões primárias, a tendência do setor construtivo é de que o mercado cresça para as outras regiões de São Paulo, como Chucri Zaidan, Chácara Santo Antônio e Marginal Pinheiros. Os empreendedores também já perceberam que, com os registros de atividade construtiva baixa e as atuais projeções de entrega, aliados ao aceno de melhora da economia, o mercado pode ficar mais favorável para a retomada da construção.  Com essa percepção, muitos projetos que estavam parados já retornaram às obras, e novos projetos também estão em desenvolvimento.