Angra 3 busca sócio privado para concluir construção – InfraRoi
  • O InfraRoi
  • Categorias
    • 100 Open Startups
    • Agricultura
    • Artigos
    • Capital humano
    • cidades inteligentes
    • compliance
    • Concessões
    • Concreto do Futuro
    • Construção
    • Destaques
    • Digitalização
    • Energia
    • Equipamentos
    • Financiamento
    • Fórum Concretagem Produtiva
    • gestão pública
    • Giro de Obras
    • Iluminação pública
    • InfraDigital
    • Infraestrutura social
    • Infraestrutura urbana
    • Inovação
    • Internacional
    • Internet das Coisas
    • ISP Report
    • Johnson Controls
    • Manutenção
    • Mineração
    • Mobilidade urbana
    • Óleo e Gás
    • Pandemia
    • payback
    • Podcast
    • Porto
    • Provedores regionas
    • Regulação
    • Saneamento Básico
    • Sem categoria
    • serviços
    • Telecom
    • Transportes e logística
    • Vídeos InfraRoi
  • Publicidade
  • Contato
Últimas Noticias
BNDES libera R$ 3,9 bilhões para Porto do Açu Cemig supera R$ 170 milhões em investimentos de manutenção preventiva Forteks vai construir novo terminal de passageiros no aeroporto de Sobral Exclusivo: Smart Grid pode ser porta de entrada para ciberataques Frota de despoluição do Rio Pinheiros será totalmente monitorada F5 compra empresa e amplia oferta de Edge por 440 milhões de dólares Solução da Angola Cables cobra por demanda de tráfego IP Grupo alemão credencia aerogeradores no Finame Municípios ganham selo para acelerar concessões e PPPs Petrobras é a segunda maior do mundo em operações no oceano

Angra 3 busca sócio privado para concluir construção

Da Agência Brasil – 13.07.2017 –

A Usina Nuclear de Angra 3 será concluída com a participação de uma empresa privada internacional de energia, mas será operada pela Eletronuclear, que deverá ter participação majoritária na Sociedade de Propósito Específico (SPE) a ser criada para viabilizar a conclusão do empreendimento.

A informação foi dada ontem (12) pelo presidente da Eletronuclear, Bruno Campos Barreto, durante a solenidade de abertura do VIII Seminário Internacional de Energia Nuclear (SIEN 2017).

Barreto informou que a subsidiária da Eletronuclear mantém negociações, com a participação da Eletrobras, com empresas do setor de energia da China, Rússia e França, que surgem como a alternativa mais viável para a continuidade e conclusão da obra.

“A parceria é a opção mais viável para a retomada e conclusão das obras de Angra 3, e a parceria com uma dessas empresas é a opção mais viável. Estamos bastante adiantados nesses contatos e a conclusão será em uma avaliação conjunta com a Eletrobras”, disse Bruno Campos.

O presidente da Eletronuclear disse que, em algum momento, os resultados desse entendimento serão apresentados para avaliação conjunta também com o Ministério de Minas e Energia e o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), de forma a que se possa tomar a decisão o mais rápido possível, o que deverá acontecer nos próximos meses”.

SPE

Para Barreto, embora a SPE se apresente como a solução mais viável, existem outras maneiras de chegar a um acordo, onde a Eletronuclear e o parceiro sejam acionistas. “Nós entraríamos com todos os investimentos feitos até agora em equipamentos e os ativos existentes e os parceiros com o financiamento necessário à conclusão do empreendimento”.

O presidente da Eletronuclear explicou que, diante das condições financeiras dadas, a empresa funcionaria em um modelo diferente de operacionalização, em relação aos que vem sendo adotado nas Usinas de Angra 1 e 2, ambas sob o controle da Eletronuclear.

Sobre a questão do percentual de participação de cada sócio, Barreto disse que, a princípio, a Eletronucelar ficaria com percentual de 51%, mantendo-se desta forma como sócio majoritário no empreendimento.

“Mas temos que entender que o que se coloca na Constituição [da manutenção da operação da usina] é muito mais no sentido de dar uma garantia ao Estado brasileiro de que a operação dessas usinas será feita de forma segura e confiável e por mãos brasileiras. A questão do percentual no ativo é para se conversar, mas estamos falando de uma empresa em que, a princípio, seríamos sim, majoritários”.

O presidente da Eletronuclear disse não haver necessidade de alterações constitucionais ou de algum dispositivo na lei para que o negócio chegue a bom termo. “Até porque a própria lei de criação da Eletrobras já trata do assunto. E é fato que a nossa holding [a Eletrobras] já tem uma quantidade bastante grande de Sociedade de Propósito Especifico – diretamente ou através de suas controladas. Não estamos fazendo nada de novo ou que não se baseie na legislação existente. A ideia é retomar a conclusão de Angra 3 de forma mais rápida e segura possível. Começando [a obra] não para mais”.

Plano Decenal

Embora no Plano Decenal 2026 elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), responsável pelo planejamento energético do governo, conste a previsão para que Angra 3 entre em operação somente em 2026, a Eletronuclear defende que o cronograma inicial seja mantido e que a usina passe a gerar energia já a partir de 2024.

“Nós absolutamente defendemos que seja mantida a data de entrada em operação de Angra 3 para 2024. Inclusive eu estive conversando a respeito com o Barroso [Luiz Augusto Barroso, presidente da EPE] ainda ontem. O fato é que nós temos também razões de caráter econômico e financeiro que mostram que não podemos mais adiar a entrada em operação da usina, uma vez que temos empréstimos contraídos junto a bancos oficiais (CEF e BNDES). E qualquer adiamento nesse cronograma que atrase o projeto será uma penalização enorme para a economicidade do empreendimento – para a Eletronuclear e para a Eletrobrás”.

Ele lembrou que 67% do projeto físico (civil) de Angra 3 já foi concluído. “Então é retomar e concluir para marcar uma nova fase de desenvolvimento da energia nuclear do país. Depois é pensar na expansão do programa nuclear brasileiro”.

Posted in Construção, Financiamento

Navegação de Post

Itaipu Binacional é o novo player da indústria automotiva
Mato Grosso investe R$ 542 mi em rodovias não-pavimentadas

Deixe uma resposta Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Assine nossa newsletter

© 2019 InfraRoi | Todos os direitos reservados | desenvolvido por Criaturo