Até a escavadeira entrou no Outubro Rosa

De Redação – 27 de outubro de 2014

Campanha de prevenção ao câncer de mama ganha a adesão da BMC-Hyundai, empresa fabricante e distribuidora de equipamentos pesados que adesivou uma escavadeira inteirinha em rosa para comprovar o seu engajamento com a causa

Da Redação –

3Um monstro de 21 toneladas de peso bruto, com esteiras de ferro e uma concha de aço repleta de dentes grossos e afiados esvanece e dá lugar à singeleza da cor de rosa. Foi essa a forma contundente com a qual a BMC-Hyundai – fabricante e distribuidora de equipamentos pesados de construção – encontrou para mostrar apoio à campanha Outubro Rosa, de prevenção contra o câncer de mama.

A empresa declara apoio à campanha pela primeira vez, com palestra aos funcionários sobre o tema, uso de vestimentas cor de rosa e a escavadeira adesivada. “Não imaginávamos que a máquina faria tanto sucesso. Recebemos diversos pedidos de clientes interessados em comprá-la, mesmo sabendo que o adesivo sairia dias depois”, diz Luiz Biazolli, Diretor Comercial da BMC-Hyndai. “Um deles, inclusive, nos pediu para pintar a máquina de rosa, sugerindo arcar com o custo adicional da pintura”, completa.

A venda da máquina não era a estratégia da BMC-Hyundai, mas Biazolli assume estar avaliando a possiblidade para os próximos anos, diante do sucesso. Quanto ao objetivo de demonstrar apoio ao Outubro Rosa, a empresa estampou a cor da campanha em todos os seus materiais, como folderes e jornal corporativo, onde trouxe entrevista com uma portadora da doença.

Regiane Torolho Fonseca é esposa de um diretor da BMC-Hyundai e diagnosticou a doença em 2012, após sentir uma dor localizada e constante na mama. “Eu já realizava exames anuais e o mais recente deles foi feito cinco meses antes das dores começarem”, diz. Desde então, o tratamento segue algumas etapas e a primeira delas foi a cirurgia para remoção do tumor. Em seguida começaram as sessões de quimioterapia e radioterapia. “A quimioterapia é bem difícil, pois há muitos efeitos colaterais, dores e mal-estar. Já a radioterapia é mais tranquila. O apoio e o carinho da minha família foram de extrema importância durante esse processo, pois foram eles que me deram força para superar tudo isso com equilíbrio”, conta Regiane.

Ela ainda traz um alerta importante às mulheres mais jovens: “Durante o tratamento, conheci várias pacientes com idade inferior a 30 anos. Por isso, ressalto o quão importante são os exames de prevenção anuais, independente da idade”.