Brasileiro foca em banda larga e deixa TV e fone fixo de lado

Da Redação – 27.09.2018 –

A conclusão é da pesquisa realizada pela CVA Solutions que mostra streaming vídeo, caso da Netflix, jogos online e músicas como produtos consumidos

Em tempos de crise, a TV por assinatura e o telefone fixo estão perdendo terreno, mas a banda larga continua ativa. Os dados são da CVA Solutions, que ouviu mais de 7 mil consumidores de todo o país em julho desse ano, todos eles clientes de operadoras de celular, a respeito do uso de internet banda larga, TV por assinatura e telefone fixo, o chamado combo.

De acordo com o levantamento, os contratos apenas para internet banda larga em residência subiram de 21,4%, em 2015, para quase 35% em 2018. Ao mesmo tempo, os usuários somente de Netflix aumentaram em 87% (de 8% em 2017, para 15% em 2018). Os usuários de jogos online também cresceram entre 2017 e 2018: de 43,7% para 48,7%. Na mesma tendência, outros usos da internet banda larga residencial aumentaram, como comprar online, baixar músicas, e assistir filmes.

Combo de quatro produtos é econômico e está crescendo

“As pessoas precisam economizar e por isso estão priorizando os serviços que consideram essenciais, como banda larga e telefone celular. A TV por assinatura vem sendo cortada ano a ano e o telefone fixo está praticamente descartado. Nosso estudo mostra que quase 30% dos consumidores já cortaram o fixo e 20% nunca tiveram telefone fixo”, observa Sandro Cimatti, sócio-diretor da CVA Solutions, empresa de consultoria e pesquisa de mercado.

As operadoras estão reagindo diante da crise e intensificando a venda do combo de quatro produtos (celular, Internet banda larga, TV por assinatura e fixo), para fidelizar os clientes e manter os concorrentes fora desses domicílios. Cimatti avalia que essa é uma solução econômica para os consumidores. Dessa forma eles podem negociar com uma única operadora um bom preço para o combo de quatro produtos. Esse combo de quatro produtos vem demonstrando ligeiro aumento de vendas (de 3,7% em 2016 para 5,8% em 2018), já que para algumas famílias torna-se econômico e útil.