Campinas terá a maior usina de geração solar de São Paulo e uma das cinco do Brasil

Redação – 03.07.2019 –

Projeto está entre os cinco maiores do país, segundo grupo Royal FIC

A maior usina de geração solar fotovoltaica de São Paulo – e uma das cinco maiores do país – deve entrar em operação em setembro desse ano. O empreendimento da TMW Energy, que pertence ao grupo Royal FIC, terá potência instalada de 4,75 MWp, com projeção de geração de 7.318.000 kWh de energia ao ano. Traduzindo de outra forma: é capacidade suficiente para abastecer 3 mil residências.

Localizada em Campinas, a nova usina também será a maior do Brasil com uso de painéis fotovoltaicos nacionais. O 14.400 módulos fotovoltaicos de 330 kWp estão sendo instalados em um terreno de aproximadamente 80 mil m². O projeto diversifica as operações do grupo Royal FIC, que atua no mercado de combustíveis fósseis e tem em seu portfólio a distribuidora de combustíveis Royal FIC, a rede de postos Royal FIC, além de empresas de logística e importação de combustíveis.

Pensando em inovação e na sustentabilidade de seus negócios, o grupo fará um investimento de aproximadamente R$ 21 milhões com a instalação da usina e vai adotar o modelo de negócio de Geração Compartilhada, forma de distribuição regulamentada pela Resolução Normativa n. 482, da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica).

Nesse sistema, voltado para o B2B (“de empresa para empresa”), os clientes formam um consórcio e investem na usina fotovoltaica alugando cotas dentro do parque solar. Em troca, o que é chamado de sistema de compensação de energia, as empresas recebem em sua conta de energia os créditos de desconto. A economia gerada pode variar entre 10% e 20%.

“Nessa modalidade, os clientes não terão que fazer investimentos com placas fotovoltaicas nos telhados de suas empresas e nem bancar os custos com operação e monitoramento da usina. Nós é que financiaremos isso”, explica Eduardo de Mello e Lima, gerente de Projeto da TMW Energy. Ao alugar as cotas, os clientes também não irão sofrer com a variação de bandeiras (Verde, Amarela e Vermelha) em suas contas, além de o reajuste do contrato ser elencado pelo IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado).