Case quer vender o dobro de equipamentos via consórcio em 2015

Da Redação – 29.07.2015 –

Modalidade com menos exigências para obtenção de crédito é uma saída para os frotistas, que podem contar cada vez menos com o Finame para adquirir máquinas novas.

Num ano quando as taxas de juros do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) para compra de equipamentos pesados via Finame, do BNDES, saltaram de 4,5% para 7% ao ano para pequenas empresas, e de 6% para 9,5% para grandes empresas, encontrar novas formas de vender equipamentos a prazo é uma saída e tanto para as fabricantes. E a CASE entendeu o recado. A empresa apostou – e está tendo sucesso – nas linhas de consórcio, modalidade cujo volume de contratos da empresa deve chegar a quase o dobro do registrado em 2014.

Com as ofertas concentradas no Consórcio Nacional de Máquinas CASE, as vendas por esse tipo de financiamento devem chegar a 900 unidades em 2015, ante os 580 equipamentos comercializados dessa forma no ano passado. Para a fabricante, esse número comprova que essa modalidade de crédito está se popularizando.

Na leitura do gerente nacional de Vendas da CASE, Reinaldo Remião, o crescimento do número de consórcios ocorre por três fatores principais. O primeiro é a credibilidade da modalidade em outras áreas, como na aquisição de imóveis e carros, o que credenciaria a oferta para máquinas de construção.

Outra vantagem, ele avalia, é a facilidade de aquisição, já que o consórcio não conta como dívida ou financiamento, e as facilidades de liberação de crédito são maiores. “O cliente que tem dificuldade para aprovar financiamento porque já está alavancado tem a opção do consórcio, que funciona como uma poupança e não aparece como dívida no balanço”, diz. O terceiro fator pontuado por ele é a maior divulgação do produto no mercado, entre a rede de concessionários da marca e a realização de campanhas especiais.

No que tange as campanhas especiais, a Case realiza uma mega-assembléia do seu Consórcio Nacional, e a última foi realizada ontem, quarta-feira dia 28 de julho. Na ocasião, foram oferecidas para aquisição imediata 32 máquinas, entre retroescavadeiras, pás carregadeiras, motoniveladoras e tratores de esteiras modelos. Os mesmos modelos serão oferecidos na segunda mega-assembléia, agendada para o dia 25 de setembro.

“No consórcio, pode-se programar a aquisição de um determinado bem sem pagar juros, somente uma taxa de administração, que, se diluída pelo período de pagamento, é muito mais atrativa do que qualquer outra modalidade, como Finame, leasing ou CDC. Uma opção como essa atrai novos clientes e fideliza”, conclui Remião.