Ceará contrata 415 km em obras rodoviárias

Da Redação – 30.11.2016 –

Pacote de obras, que envolve duplicações, pavimentações e restaurações, envolve um programa de R$ 1,9 bilhão, iniciado em 2015.

O governador do Ceará, Camilo Santana, assinou na última sexta-feira (25.11) uma ordem de serviço autorizando a contratação de 415 km em obras de rodoviárias, totalizando investimentos de R$ 326,6 milhões. Os projetos anunciados abrangem a duplicação de 20 km da CE-155, para melhorar o acesso ao Porto de Pecém pela BR-222, e a duplicação de 32 km da CE-040 (Beberibe -Paripueiras), cujo objetivo é impulsionar o turismo no litoral Leste do estado e facilitar o acesso ao aeroporto de Aracati, além de outros trechos de estradas contemplados com obras de pavimentação, restauração e implantação de segunda pista.

As obras anunciadas integram um programa de R$ 1,9 bilhão de investimentos, que conta com recursos do Tesouro estadual e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), para a melhoria de 2.063 km de estradas cearenses. Batizado de “Ceará de Ponta a Ponta”, o projeto visa à eliminação de gargalos logísticos, facilitando o escoamento da produção e a integração entre os municípios, com estímulo à produção local e ao turismo. Segundo Santana, ele já possibilitou a conclusão de 454 km de obras rodoviárias, em 2015, e a inauguração de outros 469 km, em 2016. “Entre os trechos já inaugurados no ano passado e os que estão em andamento, com previsão de entrega para 2017, são 1.143 km, sendo 41 novas estradas e investimento de R$ 1,18 bilhões”, disse o governador.

Na ocasião, Camilo Santana se comprometeu a iniciar mais 622 km de obras rodoviárias até o primeiro semestre de 2017 contemplando melhorias em 23 trechos de estradas cearenses e investimentos de R$ 647 milhões. “Ao melhorar a qualidade da malha rodoviária, o governo contribui com o desenvolvimento econômico das diversas regiões do estado, além de reduzir custos de transporte e ampliar a oferta de serviços à população, tais como saúde, educação, lazer, entretenimento e outros”, disse Adriano Sarquis, diretor de Estudos Econômicos do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece).