China turbina compartilhamento de bicicletas com Internet das Coisas

Redação – 18.03.2019 –

Solução aumenta segurança de bicicletas elétricas compartilhadas e reduziu o roubo em 60% na cidade de Zhengzhou

A Internet das Coisas (IoT) é o segredo do aumento de segurança no uso seguro de mais de 2 milhões de bicicletas elétricas compartilhadas na China. Antes da adoção, quatro em cada cinco roubos de bicicletas envolvia um veículo elétrico, as chamadas e-bikes. Os dados são de 2017, quando a solução da Huawei começou a ser implantada. Na verdade, trata-se de uma parceria entre a gigante de telecom e a operadora China Mobile e uma outra companhia, a Tendency (Zhejiang Tendency Technology).

Como sempre no ecossistema de IoT sempre há mais de um participante no desenvolvimento de soluções e a Tencency equipou as e-bikes com placas anti-furto, dispositivos de comunicação e módulos GPS. Com estes itens, as bicicletas passaram a contar com rastreamento anti-roubo, alerta de incêndio e alarmes de energia, entre outros.

Um mês após o lançamento do projeto, o Departamento de Segurança Pública Municipal de Zhengzhou declarou que com a implantação do sistema e a criação de uma equipe dedicada a reprimir as ocorrências com eficiência, a taxa de resolução bem-sucedida para roubo de bicicleta elétrica licenciada aumentou para mais de 60%, ajudando a garantir a segurança dos equipamentos e da população na cidade.

Segundo Marcelo Yamamoto, diretor de Estratégia e Marketing para IoT da Huawei do Brasil, a tecnologia adota na China não precisa de muita energia ou banda. O NB-IoT (ou IoT de banda estreita – em tradução livre) é uma tecnologia otimizada para a transmissão de taxas de dados até 200 Kbps com baixíssimo consumo de energia. Isso viabiliza a conexão de bilhões de dispositivos usados na comunicação de máquina para máquina – a Internet das Coisas (IoT).

“O NB-IoT precisa de apenas 200kHz do espectro de frequências (daí o nome ‘banda estreita’), o que significa que pode rodar adjacente a redes celulares 3G e 4G existentes e ser usado para diversas finalidades: desde o monitoramento de bicicletas compartilhadas até redes de logística, animais no pasto, fechaduras inteligentes, enfim uma lista virtualmente infinita de aplicações,” conclui Yamamoto.

Lembrando: segundo o IBGE e a Abraciclo, o Brasil já têm mais bicicletas do que automóveis: 70 milhões frente a 50 milhões.