Comgás encerra segundo trimestre com crescimento de 7,5%

Da Redação – 12.08.2016 –

Concessionária aumenta número de clientes para 1,632 milhão de clientes. Investimentos no mesmo período somaram R$ 109,3 milhões em projetos de expansão da rede.

A Comgás ampliou sua carteira de clientes no segundo semestre desse ano em 7,5%, adicionando 28 novos mil residências, 370 comércios e 25 indústrias à sua rede de distribuição de 14 mil km (em 85 cidades). Quando considerados os últimos doze meses, a companhia soma mais de 114 mil novos clientes conectados. No total, a concessionária fechou – o segundo trimestre – com exatos 1.634.222 usuários e um investimento em expansão da ordem de R$ 109,3 milhões. Nesse último caso, o montante foi aplicado na capilarização da infraestrutura principalmente em quatro cidades: Suzano, Jundiaí, Campinas e Guarulhos.

Os melhores resultados da empresa aconteceram nos segmentos residencial (6% de incremento) e comercial (2,6%). Já a área industrial recebeu o impacto da crise e mostrou uma queda de 7,5% em relação ao segundo trimestre de 2015. Segundo a Comgás, as maiores desacelerações aconteceram nos setores cerâmico, siderúrgico e automotivo/pneumático.

A redução do consumo em plantas industriais também impactou no segmento de cogeração, com uma retração de 9,6%. Nem mesmo a maior competitividade do gás natural em relação aos outros combustíveis líquidos (gasolina e etanol), e das iniciativas para promover a utilização do GNV, atenuo o impacto no setor automotivo. Uma queda de 4,7% pegou esse segmento. Em termogeração, a forte redução de 92,7% aconteceu em função do menor acionamento desse tipo de usina, conforme definido pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

Apesar do crescimento de clientes residenciais e comerciais, a receita líquida da Comgás caiu em 10,6% no segundo trimestre desse ano em relação ao 2T15, somando R$ 1.494 milhões no período. Duas razões são apontadas diretamente: a queda de 22,7% no volume total de vendas no comparativo trimestral e a redução nas tarifas por conta da redução do custo do gás, conforme portaria nº 648 da Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp).