Concreteira duplica produção no interior de SP

Da Canaris Informação Qualificada – 08.03.2017 – 

Sistema fabricado pela RCO substitui anterior, manual, e permite salto de produção para 80 m³/hora. Empresa do interior de São Paulo já projeta expansão nos próximos meses

Para a Camacon Concretos, manter o ritmo de fabricação de seu produto é crucial: com a maior parte de seus clientes trabalhando na construção de condomínios residenciais e com demandas diárias, a última coisa que poderia faltar é o concreto. Para atender as expectativas, a empresa optou pela instalação de uma usina completa, responsável por atender a cartela de clientes da empresa com a produção de 40 m³/h. A dinâmica vinha funcionando até que a caixa de agregados do equipamento passou a gerar problemas.

Utilizada pela companhia há 12 anos, a caixa manual demandava supervisão humana para a definição das quantidades de cada agregado de acordo com o tipo de concreto a ser fabricado. Além de impreciso, o método era demorado, pois o operador calculava a porcentagem de cada agregado e acionava manualmente os botões das comportas da caixa para liberação dos materiais.

“Outro problema foi o desgaste da caixa de agregados que passou a exigir paradas constantes na linha de produção”, explica Fernando Camargo, proprietário da Camacon Concretos, unidade do Grupo Camacon. “Foi então que optamos por substituí-la e começamos a procurar por automatização, ou seja, um dispositivo que memorizasse as “receitas” de concreto e tornasse o processo mais padronizado”, completa.

A escolha de Camargo recaiu sobre a Caixa de Agregados tipo P4 automatizada, da RCO, fabricante de Tambaú (SP). O novo equipamento chegou à planta da empresa, em Cabreúva, interior de São Paulo, no início de 2015.  “Com ela, não perdemos tempo calculando ou apertando botões. Basta selecionar qual concreto queremos e as comportas abrem e fecham sozinhas e na quantidade ideal”, conta Camargo.

A dinâmica rendeu bons frutos à Camacon. Para se ter uma ideia, a companhia impulsionou sua produção de 40 m³/h para 80 m³/h, quantidade suficiente para encher os 10 caminhões betoneiras que fazem a movimentação diária dos concretos produzidos. A expansão igualmente deu fôlego para a concreteira avançar no mercado e atender novos clientes.

Para Leonardo Cavalcante, consultor de Vendas da RCO, a automatização é a principal responsável pela aceleração da produção, mas não é a única. Ele destaca que a Camacon também trocou as correias transportadoras de sua usina de concreto, assim como a antiga balança de cimento. Nos dois casos, a RCO foi a parceira escolhida.  “Fornecemos praticamente uma usina de concreto modelo CDR-80 completa, com exceção apenas do silo de cimento. Todo esse conjunto de equipamentos, de construção robusta, tornou a produção de concreto mais confiável, dando fim às constantes manutenções corretivas”, diz.

Com o resultado, o Grupo Camacon – composto pelas áreas de vendas de materiais de construção, concretagem e terraplanagem – já avalia a possibilidade de expansão da divisão de concreto. “Atendemos as cidades localizadas no raio de 100km de nossa sede e a expectativa é que haja um aumento de demanda até o final do ano. Se essa expectativa tonar-se realidade, vamos aumentar nossas instalações e podemos, inclusive, fazer novas parcerias com a RCO”.

Na avaliação de Cavalcante, a parceria entre Camacon e a fabricante é a prova de que a estratégia de negócios da RCO tem dado certo. “Temos investido em pequenos e médios clientes, que aproveitam o momento econômico para se destacar no mercado”, conclui.