Construção civil e geotecnia representam 7% do setor brasileiro de Não-tecidos

Da redação – 15.09.2016 –

Dois segmentos consolidados formam mercado de quase R$ 250 milhões. Consumo de todos os mercados chega a 306 mil toneladas.

Segundo a associação do setor, nãotecido é “uma estrutura plana, flexível e porosa, constituída de véu ou manta de fibras ou filamentos, orientados direcionalmente ou ao acaso, consolidados por processo mecânico (fricção) e/ou químico (adesão) e/ou térmico (coesão) e combinações destes.”. Difícil, né? Vamos de outro modo, então: no caso de construção civil e geotecnia, são materiais usados na construção de barragens e na contenção de solos, além do mercado de reforço de concreto, para ficarmos em três exemplos.

Mais fácil ainda é perceber que 7% dos US$ 1,1 bilhão que o segmento movimenta são demandados por obras de construção civil ou projetos de geotecnia, ou seja, aproximadamente R$ 247 milhões/ano. Já o mercado geral tem um consumo aparente que chega a mais de 306 mil toneladas.

Somente nos últimos cinco anos, a indústria de Nãotecidos investiu mais de US$ 180 milhões em atualizações tecnológicas de última geração, de acordo com a Associação das Indústrias de Nãotecidos e Tecidos Técnicos (Abint).  Para os próximos dois anos (até 2018), as previsões de investimentos no setor ultrapassam os US$ 60 milhões.

Diante do cenário positivo, a Abint reunirá os players dos segmentos em que os Nãotecidos são aplicados para debater perspectivas de mercado, novas tecnologias e oportunidades de desenvolvimento para a indústria. O encontro acontece entre os dias 3 e 4 de outubro, na sede da associação, em São Paulo.

Segundo o presidente da Abint, Carlos Eduardo Benatto, a iniciativa tem como objetivo contribuir com o segmento dos Nãotecidos na busca de sua competitividade. “Trata-se de um setor com importante presença em segmentos industriais relevantes, como o automotivo, construção e infraestrutura. Dessa forma, o incentivo ao desenvolvimento do mercado só tem a contribuir para o crescimento econômico do país como um todo”, finaliza Benatto.