Construção de termelétrica de energia limpa já é possível no Brasil – InfraRoi
  • O InfraRoi
  • Categorias
    • 100 Open Startups
    • Agricultura
    • Artigos
    • Capital humano
    • cidades inteligentes
    • compliance
    • Concessões
    • Concreto do Futuro
    • Construção
    • Destaques
    • Digitalização
    • Energia
    • Equipamentos
    • Financiamento
    • Fórum Concretagem Produtiva
    • gestão pública
    • Giro de Obras
    • Iluminação pública
    • InfraDigital
    • Infraestrutura social
    • Infraestrutura urbana
    • Inovação
    • Internacional
    • Internet das Coisas
    • ISP Report
    • Johnson Controls
    • Manutenção
    • Mineração
    • Mobilidade urbana
    • Óleo e Gás
    • Pandemia
    • payback
    • Podcast
    • Porto
    • Provedores regionas
    • Regulação
    • Saneamento Básico
    • Sem categoria
    • serviços
    • Telecom
    • Transportes e logística
    • Vídeos InfraRoi
  • Publicidade
  • Contato
Últimas Noticias
Petrobras é a segunda maior do mundo em operações no oceano Mercado imobiliário cresceu 4,5% em SP Aditivos são aliados de produtividade e meio ambiente na construção civil Retrofit: como aumentar a produtividade de instalações industriais a um baixo custo A importância do projeto de rede óptica FTTh Provedores regionais ampliam representatividade em conselho consultivo da Anatel Startup de recarga de bateria avança em São Paulo Energia solar deve gerar 5,4 mil novas empresas em 2021 Quase metades das redes LTE oferecem voz na América Latina Em casa, na rua ou no escritório: o Trabalho Híbrido é a nova realidade corporativa

Construção de termelétrica de energia limpa já é possível no Brasil

Por Alberto Carlos Pereira Filho (*) – 22.06.2018 – 

Resíduos têm se tornado um grande problema mundial, em especial, o resíduo orgânico  gerado diariamente em grande quantidade pelos municípios. Queimá-los em condições inadequadas causam danos à saúde humana e ao meio ambiente, devidos aos gases tóxicos, dentre eles o monóxido de carbono (CO) e o NOx, arrastando fuligem (que carregam agentes carcinogênicos como dioxinas, furanos e metais pesados).

Felizmente, isso vem mudando. O processamento de resíduos sólidos via combustão, envolvendo tecnologias modernas, é de baixo risco à saúde do ser humano e não é agressivo ao meio ambiente. Trata-se de uma solução eficaz para dar uma destinação correta ao lixo e ainda gerar energia limpa – resposta a um problema mundial que está sendo encarado e resolvido. Em geral, ao redor do planeta, já se observa uma forte tendência para adoção desse tipo de solução. Isso é possível devido ao aprimoramento tecnológico dos sistemas de combustão e tratamento de gases, cada vez mais eficientes. Ademais, geração de energia limpa, via processamento de resíduo sólido, é uma atraente alternativa, economicamente viável.

Existem várias instalações de combustão que são proeminentes. Em diversos países, a combustão com geração de energia elétrica já vem prevalecendo sobre a destinação do lixo  em aterros e reciclagem, alcançando índices bastante significativos. A Dinamarca, por exemplo, incinera 90%; o Japão, 72%; Suíça, 59%; França, 42% e Alemanha 36% dos resíduos sólidos municipais, dentre outras nações.

Em resumo, a combustão de resíduos sólidos, se processada corretamente, de forma controlada, resulta em menos emissões de poluentes, especificamente aqueles oriundos diretamente da combustão. Não obstante, para uma queima adequada, deve-se investir em tecnologias que promovem os três “t’s”da combustão: altas temperaturas no reator; alto tempo de residência e bastante turbulência. Mais ainda, para se resolver o problema do resíduo sólido, por completo, é desejável se liquefazer os subprodutos sólidos desse processo: os óxidos e as cinzas, obtendo-se uma matriz inerte, em troca de um subproduto muitas vezes mais tóxico do que aquele processado. Deve-se também investir em melhorias no tratamento dos gases, especialmente em filtros de última geração, de forma que a operação não cause impacto ambiental negativo.

O objetivo final é se eliminar os resíduos gerando energia com eficiência e de forma limpa. A tecnologia VORAX avança nessa direção. A sua patente, a primeira Patente Verde do Brasil, reconhecida em mais de 30 países, atesta um processo envolvendo uma combustão a partir de uma pirólise que se dá a 15800C, passa por uma gaseificação, e finaliza com uma combustão completa desses produtos gasosos. O processo VORAX ocorre com tempo de residência superior a três segundos e com a temperatura dos gases efluentes acima de 850 0C, na saída do reator. O processo segue com um completo tratamento desses gases, iniciando essa etapa com um choque térmico (quench) e lavagem, finalizando com um sistema filtrante composto de cinco elementos, dentre eles a zeólita, para contenção de produtos gasosos a base de amônia.

Os subprodutos sólidos resultantes desse processo, por sua vez, saem do reator no estado líquido e ao se solidificarem novamente formam uma matriz inerte e de valor comercial. Isto porque os metais são reaproveitáveis e os orgânicos e óxidos formam uma matriz cerâmica com propriedades próximas a da brita, podendo ser utilizada como carga de concreto, asfalto etc.

Devido a esses avanços tecnológicos, promovendo gases em condições adequadas para aplicação em caldeiras, como temperatura elevada e bem controlada, com baixos índices de poluentes de combustão, especialmente CO, NOX e fuligem, a tecnologia VORAX é atraente para resolver um gargalo nacional: a construção de usinas termoelétricas a partir de queima de biomassa ou Combustível Derivado de Resíduo (CDR), ou mesmo CDP – Combustível Derivado de Pneus, uma vez que no Brasil já se dominam as tecnologias de caldeira e de turbinas a vapor. Ressalte-se aqui que usina importada (eficiente) é caríssima, tornando inviável a sua implantação no país.

O domínio dessa tecnologia, portanto, é fundamental e estratégico para o futuro próximo dos municípios brasileiros: o de solucionar o problema do lixo de forma eficaz, com a geração de energia limpa.

Neste sentido, com apenas uma solução eficaz para dois problemas complexos, o reator Vorax deve romper paradigmas, convertendo lixo em energia limpa para o Brasil, quem sabe para o mundo, tendo em vista suas vantagens competitivas.

(*) Alberto Carlos Pereira Filho é o inventor da patente do processo VORAX, reconhecida em mais de 30 países. Engenheiro aeronáutico, com mestrado em Tecnologia de Plasma, pelo ITA – Instituto Tecnológico de Aeronáutica. Membro titular da Academia Nacional de Engenharia – ANE, possui em seu currículo mais de 12 patentes.

Posted in EnergiaTagged termoelétrica de energia limpa, VORAX

Navegação de Post

Ligue Telecom usa perfuratriz direcional para vencer congestionamento em postes de energia
Modelagem digital de terrenos: qual é a boa nuvem?

Deixe uma resposta Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Assine nossa newsletter

© 2019 InfraRoi | Todos os direitos reservados | desenvolvido por Criaturo