Construtora economiza 30% na compra de concreto em obra no Maranhão

Produzido por Canaris Informação Qualificada – 18.04.2016 –

Canopus montou operação compacta, com central dosadora da RCO e caminhões betoneiras, aliado ao método de paredes de concreto. Projeto de residencial envolve a ativação de mais de 1,4 mil habitações no prazo de 20 meses.

NOMAD_D-30-CANOPUS (800x470)

Depois de 40 anos de atividade e mais de 2 milhões de metros construídos, a construtora maranhense Canopus sabe como usar a experiência a seu favor. A empresa, que já construiu de shopping centers a postos de gasolina, entrou no programa Minha Casa, Minha Vida há sete anos. Só nesse segmento, ela entregou um volume superior a 15 mil casas.

No ano passado, ao assinar o contrato para a obra do Residencial Morada do Sol, na capital São Luiz, a construtora – que possui também uma divisão de pré-fabricados – resolveu pensar diferente e adotar novas tecnologias. O resultado? Uma redução média de 30% no custo com compra de concreto.

Para atingir a redução, a Canopus combinou a adoção do método de parede de concreto na construção das casas, substituindo a alvenaria tradicional. Para atender o cronograma apertado de entrega de 1414 habitações – de abril do ano passado a dezembro desse ano – a empresa percebeu que o fornecimento das concreteiras regionais não daria conta no volume e no prazo que ela precisava.

Mais vantagens
Ao mesmo tempo, a empresa detém uma divisão de pré-fabricados que poderia ganhar com a automação maior de suas atividades. Juntando as duas informações, a construtora resolveu montar uma planta de concretagem compacta, formada pela central dosadora Nomad D-30, fabricada pela RCO, e por dois caminhões betoneira. Flexível, a central será transportada e remontada na unidade de pré-fabricados de concreto da Canopus assim que o Residencial for entregue. “Percebemos que a nova forma de trabalhar poderia ser uma oportunidade para a redução de custos, pois precisamos de agilidade na concretagem”, explica o diretor de Engenharia da Canopus, Brenno Santiago. Segundo ele, a implementação tem sido um sucesso e tornou-se crucial para a finalização do condomínio.

Anderson Farias, gerente de obras da Canopus, complementa a informação de Santiago, ao avaliar os ganhos. “Temos uma demanda de aproximadamente 200 m³ de concreto por dia. Não poderíamos deixar de concretar, pois o prejuízo seria de cerca de 8 mil reais diários e isso sem contar outros fatores, como mão de obra parada”, diz.

Com a ativação da própria planta, a Canopus deixou de adquirir concreto de fornecedores da região, evitando desperdício de produto, inclusive com as etapas de carregamento e descarregamento dos caminhões. Os ganhos incluem maior qualidade, pois a central permite a padronização maior do concreto produzido. Outra redução foi a de mão de obra, estimada em 20%. “Mais do que isso, seguimos o plano estratégico da empresa, com a meta de transferir a central dosadora para a unidade de pré-fabricados onde ficará fixa e atenderá nossas obras”, argumenta Brenno Santiago.

Planejamento
O planejamento da construção também melhorou. Os dois caminhões adquiridos, com capacidade para 8 m³ cada, são abastecidos diariamente com a produção da Nomad D-30. “A central dosadora móvel foi uma escolha acertada, estudamos os modelos de centrais e essa foi a adequada para o nosso volume. Esse fator nos deixou muito satisfeitos”, detalha Farias.

Alex Nogueira, consultor de vendas da RCO, explica que o processo de escolha do equipamento para as necessidades da Canopus é o resultado da atenção voltada ao cliente. “Em nosso primeiro contato, conseguimos captar qual era a demanda da Canopus e vimos que a central dosadora Nomad D-30 se encaixaria perfeitamente”, diz. “Ela é prática, possui uma capacidade de produção interessante e a característica da mobilidade”, complementa o consultor. Ele também destaca que a instalação do equipamento é feita em um dia, o que agiliza o início das operações.

Brenno Santiago, diretor de Engenharia da Canopus, conta que a intenção é adquirir um silo de armazenagem ainda no primeiro trimestre de 2016 para complementar as operações da construtora. De acordo com ele, as perspectivas da empresa são de crescimento. “Com toda a crise que o mercado está passando, temos que buscar alternativas de redução de custo nas nossas operações, além da agilidade e garantia dos nossos processos”, finaliza.