Crise não ataca mercado de anticorrosivos

Da redação – 12.02.2016 – 

Fabricante de produtos químicos desenvolve solução para ajudar o setor de petróleo a evitar prejuízos em plataformas de instalações offshore e onshore.

A queda de investimentos em setores-chaves da economia, incluindo o de petróleo, trouxe a desmobilização de vários ativos, muitos deles expostos ao meio-ambiente. Resultado: corrosão. De olho nessa oportunidade, alguns fabricantes de anticorrosivos estão ocupando espaço. É o caso da Quimatic Tapmatic, que lançou uma solução específica para a indústria petroleira, o qual forma uma película protetora cerosa e tixotrópica (substância que passa do estado gelatinoso para o líquido ao ser agitada, minimizando o escorrimento), evitando a corrosão em qualquer tipo de metal.

“Muitas companhias do mercado de petróleo estão sendo forçadas a reduzir o ritmo de trabalho e é neste momento que elas correm o risco de aumentar seu prejuízo, já que máquinas e outros componentes metálicos ficam armazenados por mais tempo, muitas vezes a céu aberto”, explica Marcos Pacheco, engenheiro químico da Quimatic. “A principal função do produto é ajudar as empresas a protegerem seu patrimônio”, complementa.

Composto por petrolatos oxidados, aditivos anticorrosivos e agentes tixotrópicos em solventes especiais, o protetivo é indicado para quaisquer peças, equipamentos, máquinas e estruturas metálicas expostas às intempéries – como sol e chuvas fortes. Um exemplo são as plataformas de petróleo e instalações offshore, além de tanques e tubulações. De acordo com a Quimatic, a camada protetora tem durabilidade média entre 6 e 12 meses e passou por mais de 300 horas no teste de névoa salina antes de ir para o mercado.