Drones para a construção passaram pela primeira fase de testes, feitos pelo Imperial College of London em parceria com a Universidade de Bristol, ambas as instituições da Inglaterra. A pesquisa foca o uso de drones robotizados para ampliar o acesso a pontos inacessíveis, altos demais ou inseguros para operação por métodos convencionais.
O uso de drones em construção, ao menos da forma como tem sido proposto pelos pesquisadores ingleses, se enquadra na chamada Aerial Additive Manufacturing, ou manufatura aditiva aérea. Um processo caracterizado pela colocação de materiais como argamassas e acabamentos por meio de drones robotizados com manipuladores de precisão controlados
Embora ainda esteja muito longe de uma homologação técnica para aplicação em cenários reais, o método promete utilidade tanto para a aplicação de materiais úmidos como secos, a exemplo de cimentos especiais e coberturas, ou módulos metálicos e suas fixações.
Acesso sem restrições
A grande vantagem apontada pelos pesquisadores responsáveis é um envelope de trabalho praticamente sem restrições, diferentemente de máquinas de acesso como plataformas de elevação ou andaimes. Ou seja, os drones poderiam chegar a praticamente qualquer altura e adentrar qualquer reentrância de um site de construção, abrindo possibilidades de engenharia e arquitetura, além de possibilitar novas práticas de manutenção.
A inovação britânica continuará em fase de testes na Suíça, no DroneHub do Swiss Federal Laboratories for Materials, Science and Technology.