Greve de petroleiros impacta Bacia de Campos

Da Redação – 03.11.2015 –

Segundo jornal Valor Econômico, 38 das 49 plataformas dessa região estariam paralisadas. Grevistas pedem reajuste salarial de 18%, entre outros pontos. 

Iniciado pela Federação Nacional dos Petroleiros, (FNP), o movimento grevista dos petroleiros passou a ter apoio também da Federação Única dos Petroleiros (FUP), o que significou a inclusão das atividades na Bacia de Campos, responsável por 80% da produção de petróleo no país. As informações oficiais da FNP, que congrega cinco sindicatos, indicam que a greve teve 100% de adesão nas unidades do Litoral Paulista. Isso significa, por exemplo, que a produção do pré-sal, assim como o escoamento do gás natural estaria afetada na região.

No Norte, a avaliação da FNP é que a planta de produção na Província Petrolífera de Urucu, no Amazonas, “será entregue zerada na próxima quarta-feira (4) à companhia”. Já na Transpetro São Luis (MA), a Federação afirma que os trabalhadores vêm atrasando a liberação dos navios em até 12 horas. No caso da Bacia de Campos, 22 das plataformas (informação de dia 01) estariam paralisadas. No Paraná, a Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen) teria sua produção interrompida pela falta de equipe de contingência que substitua os grevistas.

Já a Petrobras tem informações diferentes, de acordo com o portal G1. O site publicou uma versão oficial da empresa hoje que diz: “As equipes de contingência da empresa foram acionadas e estão operando em algumas unidades. Em alguns locais, estão ocorrendo bloqueios de acessos, cortes de rendição de turno e ocupação”, explica. A companhia, ainda de acordo com nota oficial, “está tomando todas as medidas necessárias para manter a produção e o abastecimento do mercado, garantindo a segurança dos trabalhadores e das instalações”.