Índia: qual é o tamanho do mercado de equipamentos de construção?

Da Redação – 13.08.2015 – 

Levantamento da consultoria A.T. Kearney indica que o mercado indiano poderá comprar entre 350 mil e 450 mil unidades por volta de 2020.

O professor norte-americano Aaron Levestein teria dito que a “estatística é como o biquíni: o que mostra é sugestivo, mas o que esconde é essencial”. Pois bem, os dados mais recentes do mercado indiano de equipamentos de construção sugerem que o país poderá consumir entre 350 mil e 450 mil unidades em 2020. A informação é da Indian Construction Equipment Manufacturers Association (iCema) e está baseada no levantamento feito pela consultoria A.T Kearney em novembro de 2013. Considerando as mudanças em curso desde então, é preciso considerar o que está visível. Vamos lá:

1)      O que puxaria o crescimento (entre 20% e 25% de 2012 a 2020): foco em grandes projetos de infraestrutura que têm prazos curtos para serem executados, novas áreas de aplicação, inclusive agricultura e irrigação, maior índice de urbanização e adoção mais intensa de concreto em projetos de infraestrutura.

2)      Quais equipamentos puxariam as vendas: as retroesvadeiras, com estimativas de vendas entre 140 mil e 190 mil unidades em 2020, liderariam o ranking. As escavadeiras de esteiras seguem em segundo lugar, com potencial de comercialização entre 95 mil e 120 mil unidades. Os guindastes móveis ocupariam o terceiro lugar, podendo vender entre 25 mil e 35 mil unidades.

3)      Quanto o mercado vai movimentar em dinheiro: em 2012, segundo a iCEMA, o mercado indiano de equipamentos para construção teria gerado 3 bilhões de dólares, número que saltaria para um patamar entre 7 e 8 bilhões de dólares em 2016, atingindo entre 16 e 21 bilhões em 2020.

4)      Comparação com a China: a Índia não acompanha o mercado chinês – e nem poderia, pelo potencial diferenciado de cada país. Um só exemplo é a venda de escavadeiras de esteiras: o volume indiano de unidades comercializadas em 2011 foi equivalente ao da China uma década antes (2001).