Inventor e aperfeiçoadores da bateria de íon de lítio ganham o Nobel de Química

Redação – 10.10.2019 –

No início dos anos 1970, o cientista britânico M. Stanley Whittingan utilizou o impulso do lítio para liberar o seu elétron externo, descobrindo assim a funcionalidade de armazenamento do lítio. Já o Japonês Akira Yoshino conseguiu eliminar o lítio puro da bateria para usar íons de lítio, que são mais seguros. Isso fez com que a bateria funcionasse na prática. O americano John B. Goodenough, dobrou o potencial de armazenamento dessas baterias. Os três, pelas descobertas, levaram o Prêmio Nobel de Química deste ano.

Eles vão dividir um valor superior a R$ 3,7 milhões – pagos com coroas suíças – e o estado-unidense Goodenough, com 97 anos de idade, é a pessoa mais velha a receber um Prêmio Nobel. “Receber o Nobel de Química é uma boa razão para viver até os 97 anos”, brincou em seu discurso.

O comitê da premiação disse que essas baterias são utilizadas em praticamente todos os tipos de dispositivos, desde telefones celulares a notebooks e carros elétricos. Mais do que isso, elas são capazes de armazenar quantidade significativa de energia solar e eólica e, portanto, abrem caminho para uma sociedade livre dos combustíveis fósseis.

No geral, as baterias de íon de lítio armazenam o dobro de energia que uma bateria de hidreto metálico de níquel e três vezes mais que uma bateria de níquel cádmio.