Líder em energia solar no Brasil, Enel mantém “estacionamento sustentável”

Da redação – 01.02.2016 – 

Prátil, braço de serviços do grupo gera sua própria energia, a partir de painéis solares instalados no teto de seu estacionamento em Niterói (RJ)

Há um ano a Prátil, empresa da italiana Enel Power Green (EPG) responsável pela área de serviços do grupo, gera sua própria energia. O empreendimento adota 175 painéis solares em uma área de 260 m2. O resultado é uma capacidade de 50 MWh, cujo excedente pode ser vendido para o sistema elétrico. Para efeito de comparação, a “nanousina” gera o equivalente ao consumo mensal de 25 residências por mês, cada uma delas demandando 200 KWh. Com o total produzido no primeiro ano, o projeto evitou a emissão de 6,2 toneladas de CO2 na atmosfera.

Mais do que isso, a EGP prova que em “casa de ferreiro, o espeto também pode ser de metal”. Vamos aos números: com o lote de concessões ganho no leilão de agosto do ano passado, a operação brasileira tem sinal verde para ativar 553 MW nesse tipo de geração nos próximos anos. O volume torna o estacionamento da Prátil um aperitivo. Mais do que isso: a EGP está construindo sua maior planta de geração solar em nível global, a unidade de Ituverava – na Bahia – com investimentos previstos de US$ 400 milhões. Hoje, dos 418 MW de capacidade instalada da empresa no país, 12 MW provém das usinas solares. Sozinha, a planta de Ituverava adiciona outros 254 MW quando pronta.

O volume da megausina baiana é mais do que a metade dos 444 MW que a EGP deve adicionar aos 418 MW já ativados. Da matriz atual, a maior parte da geração é eólica (313 MW), seguidas das usinas hidrelétricas (93 MW). Pelo porftólio de projetos e pelos empreendimentos em construção, a empresa se autodenomina a líder em geração solar no país. Mundialmente, o grupo italiano tem 708 plantas globais que geram cerca de 10,5 GW de fontes limpas – hidrelétrica, eólica e solar.