Porto de Roterdam utiliza lanças elevatórias para construção de novo Terminal de Contêineres

Instalação da casa de máquinas no terminal de barcaças (foto: divulgação).
Instalação da casa de máquinas no terminal de barcaças (foto: divulgação).

Da Redação 27.07.2015 –

Equipamentos auxiliaram na soldagem de componentes do terminal, executada em uma semana.

A Capitania dos Portos de Roterdam, maior porto marítimo da Europa, localizado na Holanda, enfrentava um tráfego de 200 mil TEU (medida utilizada para a capacidade dos contêineres; 1 TEU é equivalente a 20 pés) ao ano em uma rodovia próxima. Para combater esse problema, a Capitania contratou a operadora de portos holandesa BCTN para a operação de um novo Terminal de Contêineres em Alblasserdam, próximo de Roterdam, que incluiu a construção de um terminal de barcaças para a transferência de contêineres, mercadorias a granel e cargas gerais do porto de barcaças próximo até o terminal de contêineres, para ser concluído em três meses.

Após várias semanas de preparação, o pórtico do terminal de barcaças foi disposto em seções, montadas em solo e elevadas até a posição com um guindaste Terex AC 500-2 e um AC700. Com menos de uma semana para realizar tarefas de posicionamento e soldagem, foram adquiridas duas lanças telescópicas de trabalho pesado Genie S-120 HD e outra Genie S-125, a última proporcionando a altura extra necessária para realizar tarefas no alto do pórtico de terminal de barcaças, que atinge 40 metros.

O trabalho de soldagem envolvia os componentes de aço do terminal de barcaças, de fixação da casa de máquinas, de montagem e fixação da escada da casa de máquinas à infraestrutura principal e de posicionamento dos cabos elétricos dos equipamentos do terminal, exigindo acesso próximo e movimentos extremamente precisos.

Segundo Hermann Kloppenburg, supervisor de projetos da fábrica de guindastes portuários Kocks Krane GMBH, as lanças telescópicas, com altura de 38,5 m e 40 m, proporcionaram a elevação necessária para o trabalho. “Além disso, nossos operadores acharam os equipamentos simples e fáceis de usar, o que ajudou a economizar tempo.” Ele diz que as plataformas com 1,52 m de cumprimento por 76 cm de largura permitiram que os operadores trabalhassem de forma mais confortável. “A plataforma também excluía a necessidade de descer a lança para recarregar as ferramentas, novamente ajudando a economizar tempo”, completa.

Dificuldade

A soldagem da escada da casa de máquinas é um processo especialmente delicado, que requer uma coordenação cuidadosa. Tanto o guindaste móvel quanto a lança elevatória Genie S-120 HD tiveram que trabalhar juntos com outro equipamento para elevar as seções da escada. Coube à lança elevar dois operadores para posicionar e soldar a escada sobre o pórtico. De acordo com Kloppenburg, esse trabalho pode ser muito demorado, mas, devido aos comandos joystick das lanças elevatórias, os operadores administraram a tarefa com facilidade.

Soldagem dos componentes de aço (foto: divulgação).
Soldagem dos componentes de aço (foto: divulgação).

Já a etapa final do trabalho envolvia o posicionamento dos cabos elétricos do trole de elevação do terminal de barcaças. Nessa parte, a tarefa consiste no enrolamento dos cabos elétricos da casa de máquinas nas bobinas de cabos que alimentam o trole de elevação. Kloppenburg diz que a função de velocidade total em altura deu liberdade aos operadores para irem de uma ponta do pórtico à outra sem abaixar a lança. “Essa foi outra vantagem que permitiu o avanço e conclusão do trabalho com sucesso dentro do nosso prazo”, conclui.