Prefeituras podem reduzir conta de energia em quase 9%

Da redação – 02.02.2016 – 

Programa de Gestão Energética Municipal (GEM), da CPFL Paulista, indica que Bauru e Piracicaba podem melhorar sua gestão na área. Duas outras cidades farão parte do mesmo projeto da concessionária.

A CPFL Paulista, braço do grupo CPFL com 4,1 milhões de clientes no interior do estado, acaba de finalizar um estudo de 18 meses em Bauru e Piracicaba. O levantamento detalha o consumo de energia e indica que ambas as cidades podem reduzir sua demanda. No caso de Bauru, a redução pode chegar a 8,8%, enquanto a prefeitura de Piracicaba teria margem para economizar 7,8% em sua conta anual com a concessionária.

O estudo foi desenvolvido com financiamento do Programa de Eficiência Energética e também será aplicado em Ribeirão Preto e São José do Rio Preto. Somando os quatro municípios, o total do investimento previsto na melhoria do uso de energia em prefeituras é de R$ 187 mil. O valor faz parte de investimentos obrigatórios por parte das concessionárias a partir da determinação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

De acordo com o levantamento, a despesa e o consumo de eletricidade da Prefeitura de Bauru foram, respectivamente, de R$ 35,23 milhões de reais e 132,325 mil MWh em 2014. Com as ações já em curso e a serem desenvolvidas durante a execução do Plano Municipal de Gestão de Energia Elétrica (PLAMGE), a expectativa é de que a cidade possa reduzir o consumo em 8,82% ao ano, até 2020.

Já em Piracicaba, a meta é diminuir a demanda anual em 14,742 mil MWh, se comparado aos 17,314 milhões de MWh gastos em 2014. A CPFL Paulista aponta que, com essa economia, é como se a administração municipal poupasse o equivalente a um mês durante o ano, levando em consideração o consumo médio mensal atual.

A consultoria prestada pelo programa, segundo a CPFL Paulista, tem como objetivo dar ferramentas para que a administração municipal melhore a gestão de recursos públicos empenhados em consumo de energia. Para isso, ele prevê a capacitação técnica e a criação de uma Unidade de Gestão Energética Municipal (UGEM) dentro de cada prefeitura envolvida. Aprovado junto à Aneel, o GEM também estabelece os indicadores para a mensuração dos resultados.