Provedores regionais já representam 20% do faturamento da Furukawa

Da Redação – 03.08.2017 –

Percentual era de cerca de 12% há um ano, quando a empresa lançou seu e-commerce completamente dedicado ao setor

A Furukawa Eletric LatAm lançou ontem, em São Paulo, seu segundo portal de e-commerce no Brasil, a Soho Shop, focada em mercados de varejo, incluindo grandes redes e revendas. O mercado potencial de compradores pode chegar entre 9 mil e 10 mil empresas, segundo Roberto Kihara, gerente geral comercial da companhia. O novo portal foi privilegiado pela experiência de mais de um ano de operação do e-Furukawa, a plataforma criada pela fabricante com foco no mercado de provedores regionais (ISPs). Hoje, esse último negócio já responde por 70% das vendas do segmento de ISPs da Furukawa.

O mercado em si de provedores deve fechar o ano com uma participação de 20% no faturamento da companhia, o que significa uma estimativa de R$ 120 milhões. “Há um ano, as ISPs representavam cerca de 12% e o e-Furukawa não movimentava nada”, avalia Foad Shaikhzadeh, presidente da companhia. Ele também acrescentou que há uma retomada de negócios no setor de telecomunicações em áreas que estavam em ritmo lento, caso das compras de governo e no nicho de data centers. Um exemplo seria o projeto de expansão de redes do Banco do Brasil. “Chegamos ao limite de espera para muitas áreas e não há como adiar empreendimentos”, avalia.

Sobre o novo portal, Shaikhzadeh destaca que o projeto não concorre com seus distribuidores de projetos de cabeamento estruturado e redes locais (LAN). “Estamos falando de aproximadamente 40 grandes distribuidores que fornecem para uma cadeia de integradores envolvidos em projetos de valor agregado”, detalha. Diferentemente do mercado tradicional, a Soho Shop mira num universo de até 10 mil empresas, com compras pulverizadas. O que ambos os portais têm em comum é a venda exclusiva para pessoas jurídicas.

Além da necessidade de CNPJ pra a compra, a Soho Shop aproveita a experiência do e-Furukawa, incluindo o financiamento via cartão próprio da empresa – entre outras opções – e um sistema de cadeia de suprimentos enxuta. Duas marcas serão comercializadas para o rol de produtos que são fabricados fora e dentro do Brasil.