Redação – 03.06.2019 –
O Congresso Rio Automação, realizado na semana passada, foi o primeiro da série para debater a transformação digital na indústria de óleo e gás. André Clark, CEO da Siemens Brasil, declarou que o plano de negócios hoje é sobre dados e a automação e a instrumentação passaram a ser prioridade nas empresas.
Para Augusto Borella, gerente geral de Transformação Digital da Petrobras, “o processo de transformação digital visa a transferência operacional para máquinas e priorização humana em atividades mais estratégicas e inspiradoras. O desafio da indústria é garantir as condições dessa transformação investindo em formação, treinamento e capacitação de mão de obra, com mudança de atitude e processos para melhor aproveitar esse ambiente exponencial e inovador, onde o uso de tecnologias no setor de óleo e gás proporcione a possibilidade de atuação remota, aumento da segurança e redução de custos”.
A transformação digital também tem grande sobre a segurança operacional, segundo Vitor Kiem, CEO da MSA Safety. “À medida que a empresa offshore se torna digitalizada, ferramentas como análise de dados, inteligência artificial e computação cognitiva otimizam as operações e a segurança, pois com a integração de ativos, captura de dados e sistemas de análise preditiva, é possível analisar uma grande quantidade de informações sobre potenciais riscos, aumentando a segurança exponencialmente”.
O impacto da transformação digital na força de trabalho também norteou uma apresentação de Tarcísio Romero de Oliveira, Digital Acceleration Consulting da Aveva para América Latina. “O caminho para a transformação digital vai muito além da digitalização. A transformação ocorre a partir da renovação do trabalho, possibilitada pela digitalização. Estamos falando, necessariamente, de pessoas, processos e tecnologias. Nessa ordem.”
O Congresso Rio Automação foi patrocinado pela Petrobras, Aveva, Siemens, Honeywell, KPMG e MSA Safety, com apoio da Dassault Systems, ABCE e ISA Rio de Janeiro.