Setor eólico atinge 9,5 GW de capacidade instalada e discute viabilidade de financiamentos para o segmento

Da redação – 23.05.2016 –

Evento promovido pela ABEEólica nessa quarta, em São Paulo, reúne especialistas e discute perspectivas de retomada de crescimento.

Na véspera do feriado de Corpus Christi, a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica) realiza seu quinto encontro de negócios e discute a viabilidade financeira para os projetos do segmento. A modalidade de geração já teria superado os 9,5 GW de capacidade instalada em maio desse ano e continua crescendo, de acordo com a associação. No ano passado, o segmento já tinha atingido 8,72 GW.

Esse e outros dados, aliás, devem ser divulgados de forma consolidada no boletim anual que a entidade publica e que será lançado oficialmente durante o encontro dessa quarta. A velocidade do setor, no entanto, pode ser medida, pelos dados do Global World Energy Council (GWEC), os quais mostram que o Brasil foi o quarto país em crescimento de energia eólica no mundo em 2015, atrás somente da China, Estados Unidos e Alemanha. No ano passado, o Brasil responderia por 4,3% do total de nova capacidade instalada em nível mundial.

O encontro de negócios será aberto por uma discussão com empresas e bancos sobre as perspectivas para financiamentos de novos projetos. Entre os convidados estão a Casa dos Ventos, CPFL Renováveis, Enel Green, Rio Energy e Voltália, além dos bancos Santander e Itaú. Na sequência, representantes do BNB e do Banco do Brasil discutem sobre o mesmo tema na visão dos projetos de fomento. O terceiro item da programação é a palestra do economista Gustavo Franco sobre cenário macro econômico e político e perspectivas para novos investimentos.

Durante o período da tarde, o evento traz um representante do BNDES, que vai discutir “financiabilidade” da indústria eólica na visão do banco. Na sequência, a Câmara Brasil-China falará do interesse da China no mercado de eólicas no Brasil. E, por fim, um talk show discutirá com empresas a expansão da cadeia produtiva do setor. Participam desta última discussão as empresas Vestas, Gamesa, Sany Wind, Siemens, Wobben, Acciona, WEG e GE.